Ciclista português manteve a liderança na prova, alargando mesmo a distância para o segundo da geral
O português João Almeida
(Deceuninck-Quick Step) disse hoje que uma "etapa perfeita da equipa"
evitou maiores problemas, relacionados com o vento e a queda a 45 quilómetros
da meta, permitindo-lhe continuar líder da Volta a Itália em bicicleta.
"Foi uma boa etapa, muito
rápida, com muito vento. Tenho uma boa equipa e tudo coreu bem. A chave era
estar sempre na frente, podia haver um ‘abanico' [corte no pelotão, motivado
pelo vento] a qualquer altura. Tenho a equipa perfeita para essa
proteção", contou aos jornalistas o líder da geral.
Após a sétima etapa, ganha na
chegada a Brindisi pelo francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ), ao ‘sprint',
Almeida segue na liderança, após um dia em que os ‘abanicos' causados pelo
vento ameaçaram alguns dos candidatos à vitória final, com o atleta, de 22
anos, a elogiar a "etapa perfeita" que a equipa conseguiu.
Num dia "nervoso e muito
rápido", o único ‘abanico' significativo aconteceu na primeira metade da
tirada, com alguns dos candidatos a ficarem para trás, antes de conseguirem
reentrar.
"Foi pena que uma ou duas
equipas não tenham ajudado [na frente do pelotão], porque o ‘corte' podia
ter-se mantido até final", lamentou o jovem ciclista luso.
Questionado sobre se já se
afeiçoou à ‘camisola rosa', naquela que é a sua estreia em grandes Voltas e no
pelotão do WorldTour, o corredor das Caldas da Rainha admitiu que "não
devia", mas que isso já aconteceu.
"Estou a habituar-me. Não
devia, mas estou habituado a levá-la todos os dias. Vou desfrutar até ao fim.
(...) Posso ter um mau dia [nas próximas etapas], posso ter um bom dia, vamos a
ver", atirou.
Almeida lidera a prova desde
segunda-feira, na chegada ao Monte Etna, e no sábado corre a oitava etapa, que
liga Giovinazzo a Vieste, ao longo de 200 quilómetros, com duas contagens de
montanha, uma de segunda e outra de quarta categoria, e um final em circuito
Fonte: Sapo on-line
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