Boas
Festas
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
“Bom Ano de 2020”
Esta
a última publicação de 2019, despedimos de todos desejando um 2020 cheio de
tudo que mais desejarem, voltaremos já dentro do novo ano, no dia 2 de janeiro,
com muita força e vontade de trabalhar, com muitas novidades.
“Nova edição mensal da Revista Notícias do Pedal/Última de 2019”
A “Revista Notícias
do Pedal” acabou de lançar a edição número 292, de dezembro, a mesma contém uma grande diversidade de notícias, nas mais diversas modalidades, descubra e conheça a mesma, e ainda outras novidades,
e outros projetos, e participe.
A sua notícia é
importante para nós…
Temos espaço para divulgar o seu
evento antes e após a realização do mesmo, pode divulgar ainda tudo o que se
relaciona com a bicicleta, como um acontecimento, um passeio onde participou,
uma novidade.
Temos espaço diário, e mensal, e
damos liberdade aos nossos leitores, de se pronunciarem, e fazerem as suas
divulgações, para que isso aconteça, basta enviarem um pequeno texto, algumas
fotos, ou cartazes, e nós tratamos do resto.
Todas as notícias podem ser
enviadas para os nossos mails:
A nossa publicação pode ser visualizada em: www.noticiasdopedal.com onde vai encontrar todos os nossos projetos e links
para os mesmos.
Boas leituras… Votos de um bom 2020
“Miguel Salgueiro despede-se com Vitória”
Texto:
AfterTwo //works
Fotos:
João Calado-FPCiclismo e Clube Trilheiros e Amigos
O
atleta Miguel Salgueiro venceu categoricamente a 5ª e última prova da Taça de
Portugal sub-23 de Ciclocross disputada este domingo no Parque Urbano de Paços
Ferreira.
O
ciclista de Odivelas assinalou desta forma memorável a sua despedida da Sicasal
Constantinos, equipa que representou durante as duas últimas épocas e pela qual
conquistou numerosos triunfos e pódios em vertentes tão distintas do ciclismo,
como estrada, XCO, ciclocross e até pista.
Na
última corrida pela equipa de Torres Vedras, Salgueiro andou sempre no grupo da
frente, tendo concluído na 2ª posição da geral com apenas 12 segundos de
diferença para Márcio Barbosa da Aviludo/Louletano, que venceu a competição.
Apesar
de apenas ter participado em 3 das 5 provas, Miguel Salgueiro conseguiu
terminar na 2ª posição do ranking final sub-23 da Taça 2019, numa época que
demonstrou ser sempre o mais forte entre os mais jovens e uma verdadeira ameaça
à classe elite. Com apenas 20 anos, celebrados no passado mês de junho, o
atleta vai subir ao escalão profissional na época 2020, abraçando o projeto da
equipa LA Sport liderado pelo torriense Hernâni Brôco.
Iúri regressou à pista
Ainda
condicionado pela lesão contraída em Hong Kong ao serviço da Equipa Portugal,
Iúri Leitão regressou à competição para participar no Campeonato Nacional de
Omnium, obtendo o 5º posto na prova disputada na pista do Velódromo Nacional em
Sangalhos. O ciclista vianense da Sicasal Constantinos encerrou desta forma o
ciclo de ligação à equipa de Torres Vedras, onde obteve alguns resultados
históricos, como a vitória na última etapa da Volta a Portugal do Futuro em
2018 e o primeiro e único triunfo pela equipa torriense perante os atletas
profissionais, obtido este ano no festival de pista da Malveira.
Wilson
Esperança amealhou 55 pontos na pista de Sangalhos, terminando na 8ª posição a
competição que coroou Ivo Oliveira como novo campeão nacional da modalidade.
Fonte: Academia Joaquim Agostinho
“Dois ciclistas da Astana atropelados durante estágio em Espanha”
Yevgeniy
Gidich e Vadim Pronskiy foram transportados ao hospital
Por:
André Antunes Pereira
Foto:
Astana
Yevgeniy
Gidich e Vadim Pronskiy, jovens ciclistas da Astana, foram esta segunda-feira
atropelados por um carro durante um estágio de pré-temporada que a equipa do
Cazaquistão está a realizarm em Calpe, Espanha.
O
incidente ocorreu durante um treino em Altea (província de Alicante) e obrigou
a que os corredores fossem transportados ao hospital. A equipa cazaque, que por
estes dias está concentrada em Calpe, não adiantou pormenores mas confirmou,
através do Twitter, que os ciclistas sofreram ferimentos: Gidich sofreu apenas
alguns arranhões mas Pronskiy contraiu uma "lesão grave no joelho".
Também
no Twitter, a equipa do World Tour que em fevereiro vai estar em Portugal e
integrar o pelotão da Volta ao Algarve aproveitou para pedir o respeito de
todos os condutores pelos ciclistas: "Que este acidente seja mais um aviso
para que todos fiquem concentrados no trânsito e respeitem os outros
utilizadores da estrada".
Fonte:
Record on-line
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
“Triatlo: evolução para chegar às medalhas”
Triatlo
aposta forte em juventude e experiência para chegar à glória nos Jogos, o que
não sucede desde 2008... com Vanessa Fernandes
Por:
Filipe Balreira
A 18
de agosto de 2008, a maior parte da população ficou colada à televisão e a
vibrar com a performance de Vanessa Fernandes nos Jogos Olímpicos de Pequim e
que terminou com a medalha de prata ao peito da atleta oriunda de Perosinho.
O
feito inédito de Vanessa levou a um acréscimo de praticantes na modalidade e,
passados mais de dez anos, Portugal olha com otimismo para um possível regresso
às medalhas nos Jogos do próximo ano em Tóquio. Uma das pessoas que esperam lá
estar e orgulhar o país é mesmo Melanie Santos que, a Record, aborda como tem
vivido a reta final de apuramento para a competição. Tudo com vista a tentar
imitar um dos seus exemplos, Vanessa Fernandes.
"Fico
contente pelos resultados que tenho obtido e por ser vista como uma das grandes
esperanças nacionais para Tóquio’2020, mas não sinto pressão acrescida por esse
motivo. Aliás, é importante estarmos em provas de alto nível, mas eu vejo isso
como se fosse uma competição como outra qualquer. Podemos estar nos Jogos
Olímpicos, mas encarar como se fosse uma prova normal.
Isto
para que nos corra bem", admite a triatleta, de 24 anos, que tinha somente
13 quando viu o brilharete daquela que acabou por ser sua companheira de
modalidade no Benfica. "Comparam-me à Vanessa e fico satisfeita por isso, mas
não penso muito nesse facto nem fico obcecada em conseguir resultados por esse
motivo", considera, antes de analisar as hipóteses de chegar às medalhas
em Tóquio:
"Penso
que posso fazer um bom resultado, sim, mas é sempre uma competição difícil.
Existe um lote de 35 atletas que podem lutar por vencer e posso estar nesse
grupo, mas depende de várias coisas", anotou, perspetivando aquela que
pode ser a sua primeira presença nos Jogos Olímpicos.
De
resto, a triatleta, de 24 anos, enumera dois aspetos importantes quando
convidada a comentar a evolução da modalidade em Portugal nos últimos anos.
"Temos tido muito apoio da federação e vemos cada vez mais praticantes.
Existe espírito de grupo com uma mistura de atletas jovens e mais experientes."
Reconhecimento do terreno
Uma
delegação com triatletas portugueses esteve presente já durante este ano de
forma a perceberem como serão as condições das provas no terreno nipónico, já
que o calor pode ser um problema no verão, e Melanie realça a importância desse
reconhecimento do terreno.
"Todos
os aspetos acabam por ser importantes neste nível e temos tido uma boa
preparação", referiu.
Recorde-se
que, nos Jogos de 2020, as provas individuais masculina e feminina, que se
disputam a 27 e 28 de julho, foram antecipadas para as 6h30 devido ao calor
previsto.
João Pereira inspira Melanie
Melanie
alinha pelo Benfica e é precisamente no clube da Luz que tem uma das
inspirações na modalidade, João Pereira. O triatleta, de 31 anos, tem
conseguido bons resultados pelos encarnados e ficou principalmente conhecido
pelo 5º lugar registado nos últimos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Em
2016, João alcançou marca próxima das medalhas e Melanie assume que pede
conselhos tanto a ele como a atletas mais velhos.
"Os
mais velhos ajudam-nos muito. Na Seleção Nacional existe muita camaradagem e
toda a gente se apoia e dá conselhos. Isso acontece muito e é positivo. Já o
João dá-me conselhos sobre os Jogos. Em 2012 ele falhou a qualificação, tal
como eu em 2016 e, por isso, percebemo-nos nesse aspeto", confessa.
FACTOS E NÚMEROS
FUNDAÇÃO. Federação Portuguesa de
Triatlo foi fundada em 1989, sucedendo à Associação Portuguesa de Triatlo, que
tinha sido criada dois anos antes.
INTEGRAÇÃO. A FPT colocou em marcha o
programa Tri-Try Jamor, que serve de promoção da atividade física através da
prática de triatlo dirigida a atletas amadores, que funciona em parceria com o
Instituto Português do Desporto e Juventude.
ESTREIA. Este ano, realizou-se pela
primeira vez em Portugal a Taça do Mundo de Paratriatlo na distância sprint. A
competição acabou por ter lugar no Funchal.
CLUBES. O número de praticantes da
modalidade no País tem tido um franco crescimento nos últimos anos e, em 2018,
estavam registados 115 clubes associados.
PRATA. Vanessa Fernandes conquistou
até agora a única medalha portuguesa em Jogos Olímpicos. Em Pequim’2008, a
triatleta ganhou a medalha de prata.
Fonte:
Record on-line
“Vasco Rodrigues: «Temos atletas com potencial a nível mundial no triatlo»”
Líder
da Federação Portuguesa de Triatlo confiante
Foto:
Pedro Ferreira
A
pouco menos de oito meses do arranque dos Jogos Olímpicos em Tóquio, a
preparação da comitiva portuguesa no que diz respeito ao triatlo continua a bom
ritmo e o próprio presidente da federação, Vasco Rodrigues, fez um ponto de
situação ao nosso jornal.
"Perspetivando
os Jogos Olímpicos do próximo ano, nós temos um último grande desafio que terá
lugar no fim de semana de 8 e 9 de maio e que acaba por ser o apuramento de
estafetas mistas para os Jogos Olímpicos", revela o líder da Federação Portuguesa
de Triatlo (FPT), apontando o grande foco da entidade neste momento: "O
grande objetivo é segurarmos a qualificação para a etapa de estafetas.
Temos
uma equipa feminina e uma masculina que têm um apuramento praticamente
concluído e não podemos falhar essa oportunidade. Assim teríamos uma equidade
de género, o que é importante, e o triatlo português estaria representado em
várias categorias. Temos atletas com um grande potencial a nível mundial. Uma
qualidade muito significativa mesmo... Depois, na linha de partida, é um
desafio para toda a gente". De resto, Vasco Rodrigues aponta igualmente ao
que a comitiva lusa poderá fazer em Tóquio. "Temos esperança em conseguir
um diploma olímpico ou até uma medalha", assegura o dirigente.
A
verdade é que a competitividade na maior prova de países no Mundo é elevada e
Vasco refere isso mesmo: "O triatlo está cada vez mais competitivo, mas
estamos dentro do lote de possíveis vencedores em provas. Ao todo são 55
atletas masculinos e femininos e existem cerca de 35 com aspirações a chegar ao
pódio.
Nós
tentamos controlar sempre as variáveis". Tendo isso em conta, o presidente
da FPT revela melhorias no apoio dado aos triatletas portugueses. "A
Seleção de triatlo é cada vez mais transversal. Temos nutricionistas,
especialistas, fisioterapeutas... Acima de tudo queremos ajudar na adaptação às
condições extremas no Japão, procurando aclimatar-se o melhor possível",
deixou claro.
Mundial serve de exemplo
No
Japão, os triatletas em competição vão encontrar condições climatéricas adversas
devido ao grande calor que se vai fazer sentir e Vasco Rodrigues comparou o
cenário ao Mundial de 2016, em Cozumel (México). "Obviamente há atletas
que se adaptam melhor e temos o caso do João Silva, que gosta de correr com
calor. A prova mais parecida com esta foi a final do Mundial em 2016, em que
atletas sucumbiram", concluiu.
Fonte:
Record on-line
“Filipe Marques: «Tive só um ano para me superar»”
Aos
21 anos, o triatleta é uma das grandes esperanças lusas para os Jogos
Paralímpicos e explica a carreira que teve como base passagens pelo futebol e
natação
Por:
Filipe Balreira
Foto:
Paulo Calado
RECORD
- Tem uma carreira ainda curta no triatlo. Considera que 2019 foi o seu melhor
a nível de resultados e surpreendeu-o?
FILIPE
MARQUES – Sim, este ano acabou por ser mais um rumo ao meu objetivo de tentar a
qualificação para os Jogos’2020 e o próximo será o derradeiro desafio. Em 2019,
tive alguns bons resultados e que até surpreenderam pela positiva, mas acredito
que em 2020 possa melhorar e desenvolver a minha qualidade de trabalho e
desempenho.
R -
Sendo que só começou no projeto olímpico do triatlo em 2018, considera que os
Jogos’2020 é um objetivo para ser alcançado no imediato ou perspetiva isso como
uma preparação já a pensar na qualificação para 2024?
FM –
Eu já estou há muitos anos no triatlo, mas só integrei o projeto exatamente a
partir desse ano. A qualificação este ano está complicada, pois a concorrência
também é muita, só que continuo a achar que ainda posso conseguir chegar ao
objetivo na primeira metade do ano que aí vem. Claro que se não conseguir a
qualificação já em 2020, o meu foco passa a ser em 2024, pois para aí ainda
tenho uma esperança maior. Espero passar por essa grande experiência.
R -
Que resultados terá de alcançar para conseguir já chegar a Tóquio’2020?
FM –
Existem três provas de qualificação a contar para o apuramento. Este ano, até
tive competições que não me correram tão bem, mas vou ter provas em julho ou
agosto que podem servir para melhorar a minha pontuação de forma a que consiga
o desejado apuramento.
R -
Em relação ao triatlo, como surgiu a sua entrada na modalidade? O que o
cativou?
FM -
Já pratico triatlo há mais ou menos oito ou nove anos, mas nem foi a primeira
modalidade que pratiquei, na verdade. Comecei cedo no futebol, mas não correu
bem nessa altura e passei para a natação. Na natação, uma pessoa – que até acabou
por ser o meu primeiro treinador no triatlo – levou a que fosse para o triatlo
e foi assim que tudo começou. Acabei por gostar ao experimentar e ele ajudou-me
muito.
R -
Era uma modalidade que já acompanhava quando era mais jovem ou até passou a gostar
depois da boa prestação da Vanessa Fernandes em 2008, nos Jogos Olímpicos de
Pequim?
FM -
Eu comecei creio que em 2011 e nem ligava muito à modalidade. Não conhecia
muito sobre ela, aliás. Conhecia a Vanessa por isso, mas acabava por ser uma
modalidade que, na altura, eu não acompanhava com grande atenção. Depois lá
gostei e passei a acompanhar muito mais.
R -
Ficou surpreendido com o triatlo quando experimentou?
FM -
Nessa altura, o meu treinador começou a falar comigo e aprendi basicamente o
que era o triatlo e fui-me adaptando aos poucos e aprendendo vários aspetos
importantes. Pensei basicamente que podia continuar naquele desporto por vários
anos ainda, o que aconteceu.
R -
Quais foram as principais dificuldades que teve na adaptação, sendo que fez uma
mudança da natação para o triatlo? Foi difícil ou acabou por ser gradual?
FM -
A adaptação nessa mudança foi gradual. Por exemplo, eu já tinha uma bicicleta,
mas era fraquinha e, pronto, lá tive de investir. Também o triatlo é um
desporto em que se tem de investir muito. Houve a necessidade de comprar uma
bicicleta nova e não só… o triatlo é um desporto muito exigente. Ora, nós temos
de treinar em três modalidades, conseguir ser bons ou eficientes em todas e
isso torna-se difícil. Assim, quando começamos a treinar mais e a evoluir,
torna-se mais fácil integrar esta modalidade.
R -
No seu caso específico, tem ‘pé cavo’. Em que medida é que isso dificultou a
forma de se integrar na modalidade e nas suas especificidades?
FM -
Sim, a minha limitação nesse sentido acaba por ser uma dificuldade maior para
mim na etapa de corrida. Ao início, não era uma grande limitação e quase nem se
notava, mas com o passar da idade, e mais na altura da adolescência, é que
começou a piorar, por assim dizer...
R -
E o facto de ter começado no projeto olímpico em 2018 acabou por prejudicá-lo a
nível de competição por iniciar mais tarde que alguns adversários seus ou não
sentiu isso dessa forma?
FM -
Acaba por ser mais difícil, sem dúvida. É uma desvantagem em relação a
adversários que começaram mais cedo nos seus projetos. Tive só um ano para
começar a aprender como tudo funcionava e tive de me superar, pois foi um
bocado difícil e ainda estou em aprendizagem, e nesse aspeto sinto um pouco,
sim.
R -
Nessa aprendizagem, quais foram os seus maiores apoios?
FM -
Nessa altura, a federação de triatlo foi um grande suporte para mim. De resto,
a federação tem-me ajudado muito, quer a nível financeiro, quer a nível de
equipamentos, tais como as bicicletas. E nunca me tem faltado nada.
Fonte:
Record on-line
“Filipe Marques: «A nova geração pode lutar por títulos»”
Jovem
triatleta de olho no futuro
Por:
Filipe Balreira
RECORD
- Foi um dos primeiros atletas inseridos no projeto do paratriatlo por parte da
federação e é visto como uma das caras do projeto. Sente uma maior pressão a
nível de resultados por esse facto ou funciona como uma motivação?
FILIPE
MARQUES – Claro que gostava de ter mais atletas portugueses neste projeto, mas
tenho orgulho em poder representar o paratriatlo do nosso país. Não julgo que
sinta pressão por esse motivo. Vou tentar fazer o meu melhor sempre.
R -
Como vê a evolução da modalidade em Portugal nos últimos anos? Existem melhores
condições?
FM –
Ao longo dos últimos anos, o triatlo passou a contar com um aumento
significativo no que diz respeito ao número de participantes. Além disso, é
fácil ver que tem existido uma evolução positiva em relação ao nível de
condições na participação de atletas em Portugal.
R -
Considera que os atletas portugueses estão cada vez mais habilitados para
discutirem medalhas e lugares cimeiros com praticantes de outros países e até
mesmo em competições com a importância dos Jogos Olímpicos?
FM -
Eu acho que sim. Digo isto até porque temos no nosso país o atual campeão do
Mundo de juniores [Ricardo Batista] e o João Pereira, que nos últimos Jogos
Olímpicos alcançou a 5ª posição, ficando assim muito perto do pódio. Logo, eu
acho que nos próximos anos Portugal pode ter uma grande esperança em conseguir
medalhas. A nova geração pode lutar por títulos. Isso pode ocorrer até já nos
Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, ou até mais para a frente, nos de 2024, em
Paris.
R -
Quem vê como exemplos ou referências para si no triatlo?
FM -
Nesse perspetiva, tenho o João Pereira, a Melanie [Santos], o Ricardo Batista,
que foi recentemente campeão do Mundo de juniores e basicamente acabam por ser
esses que enumerei.
R -
Que conselhos é que eles lhe dão e de que forma é que o conseguem motivar?
FM -
Eu estive com o João Pereira em Yokohama, por exemplo. Nessa altura, foi no
Campeonato do Mundo e ele deu-me conselhos importantes naqueles dias em relação
à forma como devia treinar e sobre eu fazer o que mais gosto. Basicamente,
disse-me para ter paciência e esperar pelo meu momento.
Fonte:
Record on-line
“Filipe Marques: «Ficou fácil conciliar triatlo com faculdade»”
Apoio dado pelas bolsas dos Jogos Santa Casa ajuda
RECORD
- Concilia atualmente a carreira no triatlo com a vertente académica?
FILIPE
MARQUES – Sim. Atualmente, estou a tirar um curso superior e tenho conseguido
conciliar bem os dois aspetos, também graças ao apoio dado pelas bolsas dos
Jogos Santa Casa, pois ajuda no que diz respeito ao pagamento de propinas e em
outras matérias. Com o passar dos anos, foi ficando mais fácil conciliar a
faculdade com o triatlo. Treino no Jamor e estudo também numa zona próxima, por
isso acaba por ser facilitado.
R -
Acha que existem cada vez mais apoios por parte das faculdades para com os
atletas-estudantes?
FM –
Sem dúvida! Com o estatuto de alto rendimento, posso ter um horário melhor,
fazer as cadeiras com alguma flexibilidade e os professores têm a consciência
de que nós temos de treinar. Logo, não nos sobrecarregam com trabalhos e em
relação aos horários.
R -
Quais são os seus objetivos na carreira e em especial para o ano que se
avizinha?
FM –
Neste momento, pela minha cabeça passa o objetivo de chegar aos próximos Jogos,
mas também existem os Campeonatos do Mundo a cada ano e mesmo o Europeu, que
tem tido lugar no Funchal nos últimos dois anos e são sempre provas que me
motivam bastante e nas quais tento chegar às medalhas...
Fonte:
Record on-line
domingo, 29 de dezembro de 2019
“JOÃO MATIAS 4º NO CAMPEONATO NACIONAL DE OMNIUM”
João
Matias fechou, este sábado, em quarto lugar no Campeonato Nacional de Pista, na
disciplina de omnium. O corredor da Vito-Feirense-Pnb terminou a prova com 123
pontos, os mesmos do terceiro lugar alcançado por César Martingil
(Sporting-Tavira). Ivo Oliveira (UAE Team Emirates) conquistou o título
nacional, com 145 pontos, seguido do irmão gémeo Rui Oliveira, com 137.
Matias
iniciou o omnium com um segundo lugar na primeira prova pontuável do scratch,
seguido de um quarto lugar na corrida tempo e um sétimo lugar em eliminação,
fechando a disciplina olímpica na quarta posição, após a disputa da corrida por
pontos.
Fonte:
EQUIPA PROFISSIONAL DE CICLISMO VITO-FEIRENSE-PNB
“Taça de Portugal de Ciclocrosse/Mário Costa e Ana Santos são os vencedores da Taça de Ciclocrosse”
Por:
André Antunes
Mário
Costa (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) sagrou-se hoje vencedor da Taça de
Portugal de Ciclocrosse, na categoria de elite, após ter terminado a quinta
jornada no quarto lugar, no Parque urbano de Paços de Ferreira. Ana Santos
venceu novamente nas femininas, fechando a Taça com o pleno de vitórias.
Márcio
Barbosa (Aviludo-Louletano) foi o vencedor da prova de elite masculina em Paços
de Ferreira, seguido por Miguel Salgueiro (Sicasal/Constantinos), que ficou a
12 segundos. O terceiro classificado foi Roberto Ferreira (BTT Seia), a 16
segundos. O quarto lugar de Mário Costa permitiu-lhe confirmar a vitória final
da Taça, fechando a competição com 225 pontos. Márcio Barbosa ascendeu ao
segundo lugar da geral, com 195 pontos, enquanto que Roberto Ferreira fechou no
último lugar do pódio, com 170 pontos.
Na
prova das femininas, Ana Santos (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) destacou-se
mais uma vez, conquistando novo triunfo, com 1m43s de diferença para a sua
colega de equipa Joana Monteiro (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde). Em terceiro
lugar terminou Daniela Pereira (Saertex Portugal/Edaetech), a 2m04s.
A
jovem vilacondense conquistou a Taça de Portugal com um total de 300 pontos. Em
segundo lugar terminou Daniela Pereira, com 175 pontos, seguida por Joana
Monteiro na terceira posição, com 150 pontos.
O
melhor sub-23 do dia foi Miguel Salgueiro, no entanto, não foi suficiente para
destronar Pedro Lopes (UD Oliveirense/InOutBuild) do primeiro lugar da geral da
Taça. Pedro Lopes é o vencedor da categoria, com 198 pontos amealhados, nas
cinco jornadas realizadas.
Nas
sub-23 femininas, Rafaela Ramalho (Maiatos) selou a conquista da Taça com nova
vitória em Paços de Ferreira. Em juniores, João Cruz (AXPO/FirstBike Team/ Vila
do Conde) foi o vencedor final da Taça. Tomás Mota (ACD Milharado/DriveonHolidays/Mafra)
e Mariana Libano (Maiatos) conquistaram a Taça em cadetes.
Nas
categorias de veteranos, consagrou-se vencedor da Taça o master 30 Michel
Machado (Vasconha BTT Vouzela), os masters 40 Rogério Matos (Rompe
Trilhos/Ajpcar) e Estela Lago (Bike O Facho), o master 50 António Sousa e o
master 60 Joaquim Pinto (Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel).
Cesar
Cardoso (AC Andorrana/ Sant Juliá de Lória) venceu a prova em juvenis, uma
categoria não pontuável para as contas da Taça de Portugal.
O ciclocrosse
está de volta no dia 12 de janeiro, com a realização do Campeonato Nacional, em
Vila Real.
Fonte:
FPC
“Ciclismo de Pista/Ivo Oliveira e Maria Martins são campeões de Omnium”
Por:
André Antunes
Ivo
Oliveira (UAE Team Emirates) e Maria Martins (Sopela Women´s Team) foram os
nomes mais fortes, no Campeonato Nacional de Omnium, realizado no Velódromo
Nacional, em Sangalhos, Anadia.
O
concurso de omnium masculino começou com uma vitória de Rui Oliveira em
scratch, seguido por João Matias e Ivo Oliveira. Seguiu-se a corrida tempo, com
novo triunfo de Rui Oliveira. Na terceira disciplina do concurso, na prova de
eliminação, foi Ivo Oliveira quem levou a melhor, superando o irmão no final.
Restava
a corrida por pontos para decidir o vencedor. Rui Oliveira partia para a última
corrida em vantagem, com 118 pontos, contra os 114 pontos do seu irmão. Na
prova final, Ivo Oliveira somou 31 pontos e garantiu o título de campeão
nacional de omnium. Rui Oliveira conquistou apenas 19 pontos e perdeu a
hipótese de renovar o título de campeão.
Ivo
Oliveira terminou o concurso com 145 pontos, em segundo lugar ficou Rui
Oliveira, com 137 pontos e César Martingil (Sporting CP/Tavira) fechou no
último lugar do pódio, com 123 pontos.
No
concurso de omnium feminino foi Maria Martins quem se destacou. A ribatejana
venceu as quatro disciplinas de forma autoritária. Acabou o concurso com 285
pontos, seguida por Liliana Jesus e Patrícia Rosa (C E Gonçalves/Azeitonense)
com 138 e 129 pontos, respetivamente. No final, Maria Martins acabou por
garantir a revalidação do título de campeã nacional de omnium.
O
ciclismo de pista estará de volta no dia 18 de janeiro, com o Troféu
Internacional de Pista Bento Pessoa, sendo esta a primeira prova da Taça de
Portugal.
Fonte:
FPC
sábado, 28 de dezembro de 2019
“Cicloturismo em retrospetiva 2019”
Texto:
José Morais
Fotos:
Arquivo Revista Notícias do Pedal
O
cicloturismo em 2019 teve alguns eventos muito positivos, nós marcamos presença
em 12 eventos, muito bem conseguidos, com os participantes a dar os parabéns às
organizações.
Iniciámos
o ano logo no dia 6 de janeiro em Lisboa, no Primeiro Passeio do ano numa organização da FPCUB, o frio
marcou o evento, com as temperaturas na casa dos 2 graus, não impediu que cerca
de 300 amantes da bicicleta comparecessem, porem, muito aquém de outros anos,
um passeio que começou a estar em decadência na opinião de muitos participantes,
talvez por falta de incentivos, algo que muitos já pedem, uma remodelação.
No
dia 24 de fevereiro, marcamos presença em Fátima, a 18ª edição da Bênção
Nacional dos Ciclistas juntou mais de um milhar de participantes, naquele que é
considerado o maior altar do mundo, onde os ciclistas vão pedir proteção à
Virgem, numa excelente organização da União de Ciclismo de Leiria.
A
10 de março, marcamos presença em Pombal, no 23º passeio do Clube de
Cicloturismo de Pombal, um passeio de tradições, de relembrar que em 2014 este
passeio foi distinguido com o prémio Notícias do Pedal, por ser o melhor
passeio realizado, este ano contou com cerca de centena e meia de
participantes, numa organização a esmerar-se no evento.
Maio
foi mês de bom passeio, marcamos presença desta vez em Palmela no dia 12, no
32ª passeio organizado pela Associação Desportiva Palmelense, três centenas
pedalaram pelo concelho, num doa mais antigos passeios realizados. Com uma
excelente organização, a mesma destaca-se pela forma como organiza, e o bem
receber de todos os amantes das bicicletas.
O
junho chegou com mais dois grandes passeios, o primeiro foi em Marinhais no 14º
evento dos Cansados de Marinhais realizado no dia 2, que mais um ano souberam
receber e surpreender todos os participantes, que juntou mais de três centenas.
Um balão, uma avioneta, marcaram este evento, que acabou em grande festa, onde
até um pedido de casamento teve. O segundo na Costa da Caparica, numa
organização do Clube de Campismo de Lisboa, apenas 120 participantes, mas a
muita chuva e nevoeiro deu origem a este número, porem o passeio foi excelente,
e a organização esmerou-se mais um ano.
Julho
foi altura de evento marcante, novamente Pombal foi o destino, nos dias 20 e 21
marcamos presença em mais umas 14 horas a pedalar em Pombal, entre as 22 horas
de sábado, e as 12 de domingo. Cerca de duas centenas de participantes, muitas
pedaladas, muita animação, com o Clube de Cicloturismo de Pombal o organizador,
a esmerar-se mais um ano em dar o seu melhor, organizando um evento único no
país.
A
14ª edição do Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro, numa organização do Grupo de
Cicloturismo do Afonsoeiro/Móveis Jolar, foi mais um êxito realizado no dia 18
de agosto, cerca de três centenas de participantes compareceram mesmo sendo
altura de férias, o que animou o passeio, mais uma vez com uma organização de
luxo, a qual se vais esmerando ainda mais de ano para ano.
Chegamos
a setembro, e marcamos presença em dois eventos, um na entrega do Prémio
Nacional Mobilidade em Bicicleta realizado no dia 18, numa organização da
FPCUB. Este ano muito especial para o Notícias do Pedal, já que 14 anos depois
da criação do prémio, fomos galardoados com o mesmo, na categoria de
Comunicação Social. Mas ainda neste mês marcamos presença no 7º passeio do Clube
Desportivo Lisboa e Águias no dia 29, um passeio que foi realizado por Lisboa,
juntou mais de 200 participantes, com uma organização impecável, excelente a
forma de receber, e como organizaram o passeio, sem dúvida muito positivo.
No
mês de outubro marcamos presença em dois eventos, o primeiro do dia 5 em
Manique, no 3º passeio Team 31 Manique, juntou cerca de uma centena de
participantes, passearam pelo concelho de Cascais, sendo sem dúvida um
excelente passeio, com a organização ainda jovem a organizar, de forma
exemplar, e a melhorar de ano para ano, o que em muito beneficia a modalidade.
Mas,
a fechar o ano das nossas presenças, Santarém foi o local escolhido, mais
propriamente em Alcanhões, onde o Cantinho do Avô realizou o seu 3º passeio
cheio de muito êxito. Participaram mais de duas centenas de amantes da
bicicleta, oriundos da zona de Santarém, área da Grande Lisboa, Alentejo,
Leiria e Algarve. Num dia marcado pelo excelente tempo que se fez sentir, foi
um magnifico passeio, o saber receber antes, durante, e após o evento, um
passeio 5 estrelas, sendo mais um grupo muito recente nas organizações, mas que
já se sou impor, e marca presença muito positiva, o que em tudo beneficia a
modalidade.
assim tão positivo, apesar dos eventos que
participamos, faltam muitos apoios, e motivação, é certo de que atualmente
existem outros tipos de eventos, que dá origem a que este tipo de passeios
possa vir a ter menos participantes, será necessário restruturar, fazer
mudanças, será necessário pensar e mudar mentalidades, pensar nos eventos que
se faziam antigamente, nas clássicas que desapareceram que muito amantes da
bicicleta juntava, e ai sim, podemos ter um cicloturismo mais forte, mais
apelativo, um modalidade que pode voltar novamente a crescer.
Votos
de um bom 2020, desejo bons passeios, boas pedaladas.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
“XV Curso de Treinadores de Triatlo Grau I”
Curso
de Treinadores de Triatlo Grau I inicia no dia 17 de janeiro de 2020 em
Odivelas.
A
Federação de Triatlo de Portugal, em parceria com o Município de Odivelas que
em 2020 será Cidade Europeia do Desporto, vem por este meio comunicar a
realização do XV curso de Treinadores de Triatlo de Grau I, com início a
17/1/2020.
Esta
formação pretende complementar a importante implementação do TriTry, o programa
de dinamização de triatlo no município, o primeiro passo para quem quer
tornar-se triatleta.
Este
curso de treinador de Triatlo de Grau I é dirigido a profissionais, e não só,
que pretendam intervir na formação inicial de jovens triatletas Jovens e
Age-Group que se iniciam na modalidade.
Encontra-se divido em 3 componentes:
Geral
– 40h, online, com a nossa parceira de formação Gnosies (detentores de TPTD de
modalidades individuais e licenciados em Ciências do Desporto terão
equivalência);
Específica
– 40h presenciais nos dias 17/1 e 24/1 das 18h30 às 22h e 18,19,25 e 26/1 das 9h às 18h. Se ultrapassar o limite de 10%
de faltas, será excluído do curso. A componente específica decorrerá no
Pavilhão Polivalente de Odivelas – Rua Aquilino Ribeiro e inclui atividades
teóricas e práticas
Estágio
– 550h, aproximadamente uma época desportiva, em que se pretende que trabalhem
no terreno, em treino e acompanhamento a competições.
Limite de vagas: 25 formandos
Chamamos
atenção para os seguintes Critérios de seleção:
Licenciados
em Ciências do Desporto, ou detentores de TPTD de outra modalidade individual;
Inscrição
proposta por um clube filiado na Federação de Triatlo de Portugal;
Outras
inscrições compatíveis, desde que habilitados com o 12º ano.
Os
candidatos selecionados serão contatados até dia 10/1, para confirmarem a sua
inscrição através de pagamento.
A
inscrição só será válida após efetuar o pagamento no valor de 100€.
Fonte:
FTP
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
“BUGA 2/Soltráfego vence concurso para sistema de bikesharing de Aveiro”
Por:
Pedro Pereira
A
Câmara Municipal de Aveiro adjudicou o novo sistema público de bicicletas
partilhadas, a BUGA 2, ao consórcio formado pela Soltráfego, MEO e Light mobie.
O projeto, no valor de cerca de 584 mil euros, prevê o fornecimento de 204
bicicletas, 20 estações com 308 docas/lugares e um sistema integrado e
inteligente de gestão das bicicletas, a ser desenvolvido pela Soltráfego, e que
tem como base a solução Bicicard. Trata-se de uma solução de terceira geração
assente numa plataforma web e tecnologia RFID. Inclui bicicletas (convencionais
ou eléctricas), o parqueamento, o quiosque internet com interface de utilizador
e o software que permite a gestão centralizada do sistema e a consulta on-line
da disponibilidade de bicicletas, através da internet ou nos terminais de
acesso.
A
Câmara de Aveiro já anunciou que a BUGA 2, que será paga, irá funcionar em
sintonia com o primeiro sistema de bicicletas partilhadas de Aveiro, a BUGA 1
(que continuará a ser gratuito) e que prevê instalar ainda uma terceira fase do
projeto, uma ação para a promoção da utilização da bicicleta privada nos
percursos casa-trabalho em todo o município. A BUGA 2 irá também integrar o
projeto de Mobility as Service (MaaS) que está a ser desenvolvido pela
autarquia aveirense e que pretende integrar todos os serviços de mobilidade
numa única plataforma agregadora.
A
Soltráfego termina o ano de 2019 com mais um projeto de bikesharing, depois de
este ano ter ganho, individualmente ou em parceria, os concursos para os
sistemas partilhados de bicicletas de Santo Tirso, Covilhã, Alenquer, Seia e
Lousada.
Fonte:
Transportes em Revista on-line
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Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
- Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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- Redacção: José Morais
- Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
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- Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
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