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Pedro Ferreira
A
pouco menos de oito meses do arranque dos Jogos Olímpicos em Tóquio, a
preparação da comitiva portuguesa no que diz respeito ao triatlo continua a bom
ritmo e o próprio presidente da federação, Vasco Rodrigues, fez um ponto de
situação ao nosso jornal.
"Perspetivando
os Jogos Olímpicos do próximo ano, nós temos um último grande desafio que terá
lugar no fim de semana de 8 e 9 de maio e que acaba por ser o apuramento de
estafetas mistas para os Jogos Olímpicos", revela o líder da Federação Portuguesa
de Triatlo (FPT), apontando o grande foco da entidade neste momento: "O
grande objetivo é segurarmos a qualificação para a etapa de estafetas.
Temos
uma equipa feminina e uma masculina que têm um apuramento praticamente
concluído e não podemos falhar essa oportunidade. Assim teríamos uma equidade
de género, o que é importante, e o triatlo português estaria representado em
várias categorias. Temos atletas com um grande potencial a nível mundial. Uma
qualidade muito significativa mesmo... Depois, na linha de partida, é um
desafio para toda a gente". De resto, Vasco Rodrigues aponta igualmente ao
que a comitiva lusa poderá fazer em Tóquio. "Temos esperança em conseguir
um diploma olímpico ou até uma medalha", assegura o dirigente.
A
verdade é que a competitividade na maior prova de países no Mundo é elevada e
Vasco refere isso mesmo: "O triatlo está cada vez mais competitivo, mas
estamos dentro do lote de possíveis vencedores em provas. Ao todo são 55
atletas masculinos e femininos e existem cerca de 35 com aspirações a chegar ao
pódio.
Nós
tentamos controlar sempre as variáveis". Tendo isso em conta, o presidente
da FPT revela melhorias no apoio dado aos triatletas portugueses. "A
Seleção de triatlo é cada vez mais transversal. Temos nutricionistas,
especialistas, fisioterapeutas... Acima de tudo queremos ajudar na adaptação às
condições extremas no Japão, procurando aclimatar-se o melhor possível",
deixou claro.
Mundial serve de exemplo
No
Japão, os triatletas em competição vão encontrar condições climatéricas adversas
devido ao grande calor que se vai fazer sentir e Vasco Rodrigues comparou o
cenário ao Mundial de 2016, em Cozumel (México). "Obviamente há atletas
que se adaptam melhor e temos o caso do João Silva, que gosta de correr com
calor. A prova mais parecida com esta foi a final do Mundial em 2016, em que
atletas sucumbiram", concluiu.
Fonte:
Record on-line
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