'Algarvia' na estrada entre 19 e 23 de fevereiro
Por: Lusa
Foto: Facebook Volta ao
Algarve
Um contrarrelógio com final no
Malhão vai decidir o vencedor da 51.ª Volta ao Algarve, com os ciclistas a
enfrentarem, entre 19 e 23 de fevereiro, um percurso com apostas ousadas, como
uma 'nova' subida à Fóia.
O destaque do renovado traçado
da 'Algarvia', que aposta em novas soluções num percurso em que os locais de
partida e de chegada das etapas se repetem relativamente a anos anteriores, é,
sem dúvida, o inédito 'crono' da quinta e última tirada, que termina no Malhão.
Até chegarem ao ponto mais
alto de Loulé, onde estará instalada uma contagem de montanha de segunda
categoria, os corredores percorrerão 19,6 quilómetros desde Salir, sendo os
primeiros 17 essencialmente planos.
A tradicional subida ao Malhão
será, em 2025, feita a solo pelos ciclistas, que tendencialmente deverão trocar
a bicicleta de contrarrelógio no sopé, antes de enfrentarem os 2.600 metros de
escalada, com uma pendente média de inclinação de 9,2%.
As apostas inovadoras desta
51.ª edição, cujo percurso foi hoje apresentado em Faro, não se esgotam na
derradeira etapa, decisiva para definir o sucessor do belga Remco Evenepoel -
previsivelmente ausente da próxima edição, após ter sofrido uma queda grave na
passada semana -, embora o arranque da única prova portuguesa por etapas do
circuito UCI ProSeries seja idêntico ao de anos anteriores.
Em 19 de fevereiro, Portimão
volta a acolher a partida da primeira etapa, como acontece desde 2022, com o
pelotão a pedalar 190 quilómetros até Lagos, onde a Avenida dos Descobrimentos
deverá testemunhar uma discussão ao sprint.
A primeira novidade chega no
dia seguinte, na segunda etapa, que começa em Lagoa e prolonga-se por 177,6
quilómetros até ao ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de
Monchique.
Ao contrário do que tem
acontecido, a subida final, com 8,4 quilómetros de extensão, faz-se pela
vertente norte da serra, com zonas de inclinação menos constantes e alguns
troços de maior dificuldade, nomeadamente a 3,5 quilómetros do final, onde a
pendente média é de 10%.
Esta nova opção faz também com
que o pelotão 'encadeie' a escalada final com a subida da Pomba, cujo ponto
alto dista apenas 3.100 metros das primeiras rampas da Fóia.
À terceira etapa regressam as
oportunidades para os sprinters, com os ciclistas a partirem de Vila Real de
Santo António para uma viagem de 183,5 quilómetros que irá terminar em Tavira.
A quarta tirada apresenta-se
'traiçoeira', com os 175,2 quilómetros entre Albufeira e Faro a incluírem três
contagens de montanha nos derradeiros 50 quilómetros, num traçado propício quer
a sprinters que passem bem dificuldades ou especialistas em clássicas, sem
descartar jogadas táticas dos homens da geral.
No final das cinco etapas, os
corredores terão percorrido 745,9 quilómetros, com um acumulado de subida total
de 11.795 metros.
Fonte: Record on-line
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