Gás é utilizado na medicina como marcador para medir a difusão pulmonar do oxigénio ou a massa total de hemoglobina
Por: Lusa
Foto: Reuters
A União Ciclista Internacional
(UCI) anunciou esta quinta-feira, em comunicado, que vai propor "a
interdição por razões médicas do uso de monóxido de carbono" pelos
corredores de forma regular.
"O monóxido de carbono é
um gás tóxico inodoro que está regularmente na origem de acidentes domésticos.
Inalado em doses pequenas e sob rigorosas condições de segurança, este gás é
utilizado na medicina como marcador para medir a difusão pulmonar do oxigénio
ou a massa total de hemoglobina. Inalado repetidamente em condições não
medicalizadas pode, contudo, causar efeitos secundários como dores de cabeça,
sensação de fadiga, náuseas, vómitos, dores no peito, dificuldades
respiratórias e até mesmo perda de consciência", lê-se.
Estes efeitos secundários e o
total desconhecimento das consequências a longo prazo fazem a UCI pedir a
proibição do uso do monóxido de carbono, numa decisão que será tomada pela
direção executiva na reunião marcada para 31 de janeiro e 01 de fevereiro de
2025.
No final de novembro, a UCI já
tinha pedido à Agência Mundial Antidopagem (AMA) que tomasse uma posição sobre
o uso deste produto, tornado público por uma investigação do site especializado
Escape, que revelou que era utilizado, pelo menos, pelas equipas UAE Emirates,
Visma-Lease a bike e Israel-Premier Tech.
Fonte: Record on-line
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