O 'Rei da Montanha' do Giro 2020 revelou o que espera alcançar na sua carreira
Foto: Photo by DARIO
BELINGHERI / AFP
Uma boa prestação na clássica ciclista Liège-Bastogne-Liège, numa etapa do
‘Tour de França’ e no Campeonato do Mundo são as próximas metas do português
Ruben Guerreiro, revelou o camisola azul do ‘Giro’ 2020.
Em declarações à agência Lusa na noite de quinta-feira, o ‘rei’ da montanha
na Volta a Itália, prova que terminou no domingo, referiu as três
competições como aquelas onde ambiciona uma boa prestação e, quando questionado
se isso significa vencer, colocou alguma ‘água na fervura’, mas não enjeitou o
desafio.
“Em primeiro lugar, é preciso fazer bem feito. Depois, se conseguir
fazê-las bem e tiver a oportunidade, pensar em ganhar”, admitiu o ciclista da
Education First à chegada à sua terra natal, Pegões Velhos, no concelho do
Montijo, onde foi recebido por cerca de meia centena de familiares e amigos.
A camisola azul recentemente conquistada foi a “confirmação” de que se pode
“bater com os melhores do mundo”, o que, para o ciclista português, além de ser
“uma responsabilidade”, dá vontade de “ganhar corridas”.
Por outro lado, Ruben Guerreiro confessou que o impacto da sua
prestação no Giro só começou a ser verdadeiramente assimilado após o
regresso a Portugal, apesar de já durante a competição ter a noção de que a sua
prova, assim como a do compatriota João Almeida (Deceuninck-QuickStep, quarto
classificado da geral individual), estavam a ter bastante reconhecimento.
“Não tinha a noção do impacto. Ainda bem, porque é bom para o ciclismo
português e também aqui para o concelho e as freguesias da região”, admitiu o
ciclista, já de regresso a Pegões Velhos, onde se prepara, agora, para um
período de descanso antes de regressar aos treinos.
Ruben Guerreiro tornou-se, aos 26 anos, no primeiro português a conquistar
uma camisola de uma grande volta ciclista internacional, ao conquistar o
prémio da montanha no ‘Giro’ de Itália, além de vencer a nona de 21 etapas da
‘corsa rosa’.
A 103.ª edição da
Volta a Itália em bicicleta terminou no domingo, com a vitória do britânico Tai
Geoghegan Hart (INEOS), numa edição onde outro português, João Almeida
(Deceuninck-QuickStep) também brilhou ao envergar a camisola rosa de líder
durante 15 dias, antes de terminar no 4.º lugar.
Fonte: Record on-line
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