Por: AMG (JGS/JP) // AJO
Foto: W52-FC Porto
Ciclistas e elementos do ‘staff’ da W52-FC Porto foram hoje notificados pela
Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no âmbito da operação ‘Prova Limpa’,
tendo agora 10 dias para apresentar a sua defesa, confirmou à Lusa fonte ligada
ao processo.
Sem precisar o número de
pessoas notificadas, a mesma fonte indicou que entre estas estão “alguns ciclistas”, que têm agora um período
de 10 dias para responder, findo o qual a ADoP pode decidir a sua suspensão
preventiva por 120 dias. Caberá, depois, ao Colégio Disciplinar da entidade
definir as sanções a aplicar em cada caso.
No final de abril, 10
corredores da W52-FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor desportivo
da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José
Rodrigues, no decurso da operação ‘Prova
Limpa’, a cargo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP)
do Porto.
A Ribeiro e Rodrigues foram
então impostas as medidas de coação de proibição do exercício de funções como
diretor desportivo e a obrigação de apresentações semanais às autoridades
policiais, além da proibição de contactar os restantes arguidos.
“A
operação policial, envolvendo um total de cerca de 120 elementos provenientes
da Diretoria do Norte e ainda das Diretorias do Centro e do Sul, da Unidade
Nacional de Combate à Corrupção e dos Departamentos de Investigação Criminal de
Braga, Vila Real e Guarda, contou ainda com a colaboração da ADoP (Autoridade
Antidopagem de Portugal)”, detalhou a PJ, em 24 de
abril.
O antigo ciclista Nuno
Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal em 2003, viria a ser desapossado do
triunfo de 2009 por doping.
A estrutura W52, ligada ao FC
Porto há seis épocas, venceu as últimas nove edições da Volta a Portugal, mas
os triunfos do seu corredor espanhol Raúl Alarcón, em 2017 e 2018, foram-lhe
retirados também por “uso de métodos e/ou substâncias proibidas”.
Fonte: Lusa
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