Esloveno de 32 anos foi segundo classificado na prova em 2020
Por: Lusa
Foto: Reuters
Primoz Roglic acredita que a
Jumbo-Visma pode destronar Tadej Pogacar (UAE Emirates) na 109.ª Volta a França
em bicicleta, enquanto Jonas Vingegaard, o vice do ano passado, admite confiar
mais nas suas possibilidades este ano.
"Somos
uma equipa forte, com muitas individualidades. Se trabalharmos juntos e
fizermos o melhor possível, pensamos que podemos derrotá-lo",
defendeu o adversário número um do atual bicampeão do Tour, referindo-se ao seu
compatriota.
Segundo classificado em 2020,
o esloveno de 32 anos desistiu da passada edição devido às lesões resultantes
de uma queda sofrida na terceira etapa, regressando este ano para partilhar a
liderança da 'super' Jumbo-Visma com o ciclista sensação do Tour'2021.
"Tornamo-nos
mutuamente mais fortes. O Jonas é um excelente corredor, mas isso é válido
também para os outros [companheiros de equipa], que são muito fortes. Com o
Jonas, tenho uma boa relação fora da bicicleta, somos grandes amigos",
disse o sempre telegráfico Roglic.
Líder improvisado da formação
neerlandesa em 2021, Vingegaard assume pela primeira vez o estatuto de chefe de
fila na Grande Boucle, uma nova missão que parece aceitar com naturalidade.
"O
Primoz e eu somos bons amigos. Acabámos de passar duas semanas juntos em
Tignes. Pensamos que podemos desafiar o Pogacar, faz muita diferença sermos
dois. Ambos pensamos na camisola amarela, temos um bom plano e esperamos
concretizá-lo com sucesso", declarou.
O dinamarquês de 25 anos, que
verá a 109.ª edição da Grande Boucle partir do seu país, admitiu que,
mentalmente, encara este novo 'assalto' à amarela de forma distinta.
"A
abordagem é muito diferente da do ano passado, em que vim para esta corrida
como gregário. Tenho mais confiança, acredito mais em mim",
confessou.
Alertando para "o muito stress, muitos azares" que
podem acontecer numa prova de três semanas, Vingegaard revelou que o objetivo
dos Jumbo-Visma "é sobreviver à primeira semana". "Depois, logo
se vê como está cada um", concluiu.
Os objetivos da Jumbo-Visma
não passam apenas pela amarela, com a equipa a espreitar a camisola verde com o
'todo-o-terreno' Wout van Aert, vencedor de três etapas na passada
edição, nomeadamente a última, em plenos Campos Elísios.
"Posso
desempenhar vários papéis, mas para mim é claro que perseguimos a amarela há
vários anos e essa será a nossa principal ambição",
desmistificou o belga, já depois de Roglic ter esclarecido que "Wout tem um papel livre", mas é
"alguém que se dedica a 100% à equipa".
A 109.ª Volta a França arranca
na sexta-feira em Copenhaga, na Dinamarca, e termina em 24 de julho em Paris,
onde o sucessor de Tadej Pogacar será consagrado.
Fonte: Record on-line
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