Por: Fábio Lima
Foto: EPA
Tem dado que falar o tema da
atividade física um pouco por todo o Mundo - especialmente em França e Espanha
-, sendo que uma das dúvidas recorrentes passa por saber qual é, afinal, a
distância de segurança em relação aos demais para quem está, por exemplo, a
correr ou andar de bicicleta. Até ao momento sempre se apontou que dois metros
seria uma margem segura para impedir o eventual contágio por covid-19, mas ao
que parece esses dados não estão nem perto da realidade...
Pelo menos foi a essa
conclusão que chegaram as universidades Católica de Leuven, na Bélgica, e a
Politécnica de Eindhoven, na Holanda, apresentando num estudo dados que apontam
para que essa margem tenha de ser muito maior. No caso de quem está a caminhar,
o estudo aponta que a distância terá de ser entre 4 a 5 metros, passando depois
para o dobro (10 metros) para os corredores e os ciclistas de 'lazer'. Já para
quem utiliza a bicicleta de uma forma mais exigente (leia-se 'a um ritmo mais
elevado') aí a margem terá de ser dobrada, até aos 20 metros.
Para chegarem a esta
conclusão, os investigadores de ambas as universidades simularam o percurso da
saliva em movimento e desde os mais diversos ângulos em condições de passeio,
corrida ou ciclismo. Através dessa simulação perceberam que a margem de
segurança tem de ser muito maior do que aquilo que se pensava e que correr
atrás de outra pessoa (no chamado 'túnel de vento') é mesmo uma das formas mais
arriscadas de o fazer, já que mais facilmente poderão 'apanhar' com as
gotículas de uma pessoa eventualmente infetada.
Já se a corrida for feita lado
a lado ou em formação diagonal, aí o risco de contágio é menor, mas mesmo assim
a recomendação é que haja sempre algum tipo de distanciamento. Afinal de contas
mais vale prevenir do que remediar!
Fonte: Record on-line
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