Para alterar a rotina, Nelson
Oliveira esteve em conversa com os leitores de Record e muito foi o interesse
dos portugueses em saber como um dos principais ciclistas nacionais está a
viver este momento. O corredor da Movistar mostrou-se muito recetivo e não
fugiu a nenhum tema, deixando claro que ainda quer subir a mais pódios depois
da prata nos Jogos Europeus do ano passado.
"Mais do que um objetivo
é um sonho conseguir uma medalha num Mundial ou nuns Jogos Olímpicos. Tenho
trabalhado bastante para que esse sonho se realize e espero que não
demore", referiu, frisando que o percurso de Tóquio se adapta às suas
características.
As mudanças na Movistar têm
sido constantes, mas Nelson continua a ser uma peça importante, mas o próprio
admite que não é fácil perder três líderes no mesmo ano. "Percebíamos que,
mais dia, menos dia, o Nairo Quintana iria sair. O Mikel Landa é um fora de
série, uma excelente pessoa e queria ser líder indiscutível. Já o Richard
Carapaz foi-nos mentalizando para isso, mas apanhou-nos de surpresa",
confessou, frisando que quer acabar a carreira em Portugal.
Tour e
doping
Na opinião do ciclista, de 31
anos, "para bem da modalidade o Tour tem de se correr", mas sabe que
isso só acontecerá se "não houver perigo para ninguém". Em resposta a
vários leitores que fizeram questões sobre doping e a ‘mancha’ de Lance
Armstrong, Nelson é claro: "O ciclismo é o desporto mais controlado e não
é o que tem mais casos. O que aconteceu com o Armstrong teve um impacto
negativo, porque sente-se que há sempre desconfiança de quem ganha."
Fonte: Record on-line
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