Português
garante que fica com a consciência tranquila face ao que fez no Mundial de
estrada
Por:
Lusa
Foto:
Luca Bettini
Rui
Costa garantiu que deu o máximo na corrida de fundo dos Mundiais de ciclismo de
estrada, em Bergen, na Noruega, prova na qual terminiu como melhor português,
no 19.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor, o eslovaco Peter Sagan, que
conquistou o título mundial pelo terceiro ano seguido.
"Acabou
por acontecer o que eu temia. A corrida foi muito dura, sobretudo desde a
altura em que a Holanda e a Bélgica pegaram na corrida, a cerca de 90
quilómetros do fim, mas a subida não era suficientemente extensa para fazer a
diferença. Passou um grupo pequeno, mas estavam lá alguns 'sprinters'. Ainda
tentei atacar, mas não era possível. Saio com a consciência de que estava bem e
de que dei o meu máximo, mas o percurso não era o ideal", considerou Rui
Costa, citado pela assessoria da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Na
última passagem pela subida de Salmon Hill, marcada por diversos ataques, uma
queda ajudou a provocar um corte no pelotão, e Rui Costa foi o único português
que ficou no grupo da frente. "A queda foi uma pena, pois impediu-nos de
chegar mais adiante e de ajudar o Rui na parte decisiva", lembrou Ricardo
Vilela.
Nelson
Oliveira foi o 55.º classificado, Tiago Machado foi 64.º e Ricardo Vilela foi
65.º, todos a 2.32 minutos do vencedor, enquanto José Gonçalves terminou em
130.º, a 11.53, e Ruben Guerreiro, vítima de dores abdominais, abandonou a
corrida.
"Este
Mundial tornou-se duro pela distância e pelo ritmo, mas não o suficiente para
eliminar os 'sprinters'. Estivemos ativos na frente da corrida, quando já poucos
corredores mantinham aspirações. O Rui tentou atacar, mas é um corredor muito
marcado e, portanto, nunca teve margem para se isolar", disse o
selecionador português, José Poeira.
Fonte:
Record on-line
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