A Federação Portuguesa de Ciclismo tomou conhecimento pela comunicação social de uma operação desencadeada pela Polícia Judiciária junto da equipa continental W52-FC Porto. Não é o momento para comentar este caso concreto, na medida em que não existem informações detalhadas sobre o que estará em causa. Cabe-nos aguardar serenamente o desenrolar do processo, confiando na independência das entidades que lideram as averiguações.
Queremos, no entanto,
reafirmar o total compromisso da Federação Portuguesa de Ciclismo com um
desporto moderno, científico, aberto ao mundo e à tecnologia, que condena
frontalmente toda e qualquer atividade tendente a adulterar a verdade
desportiva.
Neste aspeto, acreditamos que
a autorregulação é um passo fundamental para aproximar o ciclismo português das
melhores práticas já existentes a nível internacional. O desenvolvimento ético
do desporto depende, antes do mais, do compromisso entre todos os agentes
desportivos.
Foi por isso que, por
iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo, foi assinado pela Federação,
Podium, Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais e as dez equipas
continentais portuguesas o Convénio para a Proteção e Valorização do Ciclismo
Profissional em Portugal. Trata-se de um documento que funciona como manual
prático de autorregulação de todo o ecossistema do ciclismo profissional
português, estabelecendo normas de exclusão para os prevaricadores, aceites por
todos.
O ciclismo, modalidade popular
e geradora de paixões, merece de todos nós, agentes da modalidade, um profundo
respeito pelos adeptos, que apenas será pleno se estivermos todos comprometidos
com a verdade desportiva.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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