Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel vence na Torre, e é o novo Camisola Amarela
Por: José Morais
Fotos: RTP
Rafael Reis saiu hoje para a Torre, lá bem no alto da Serra da Estrela de Camisola Amarela vestida, será que vai conseguir no final dos 170,3 km da 3ª etapa resistir e erguer a mesma, vamos aguardar, e iniciamos aqui o filme da 3ª etapa em linha, está tudo a postos.
Primeiras
pedaladas:
Vamos à Torre:
Terceira etapa da 82ª Volta a Portugal Santander e vamos até à Torre, foi a única subida de categoria especial da corrida e pode começar a definir quem estará na luta pela geral, a tirada arrancou na Sertã são 170,3 km, havia três Metas Volantes, uma em Oleiros km 22,7, outra no Fundão km 92,1 e outra na Covilhã km 150,1, mas antes de atacarem a Torre, os ciclistas tinham uma contagem do Prémio Montanha ao km 33,9, um terceiro ao km 45,8 e outro ao km124,8.
Pelotão já pedalava:
Pelas 12:29 era dada a partida simbólica com o público na Sertã a animar e muito o arranque para a 3ª etapa da Volta a Portugal, o líder da geral era Rafael Reis da Efapel, vestia a Camisola Amarela Santander, tinha 13 segundos sobre o seu companheiro de equipa, o uruguaio Mauricio Moreira, e 17 sobre o espanhol Diego Lopez (Kern Pharma), entretanto o americano tinha mais pontos, o vencedor da etapa de ontem, em Castelo Branco, Kyle Murphy o americano da Rally Cycling envergava a Camisola Verde Rubis Gás, símbolo da liderança da classificação dos pontos, somava 45, Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO 44 e Rafael Reis da Efapel 40.
O primeiro na montanha:
De relembrar a fuga de ontem, Marvin Scheulen da LA Alumínios-LA Sport passou em primeiro nas três passagens de terceira categoria de Montanha do dia e assumia a liderança da classificação da mesma, com 15 pontos, vestia a Camisola Continente, a quatro pontos estava Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, o vencedor desta classificação na Volta a Portugal Edição Especial 2020, e sete Carlos Oyarzún do Louletano-Loulé Concelho, melhor jovem era o alemão da Movistar, Juri Hollmann de 21 anos e era o detentor da Camisola da Juventude Jogos Santa Casa, tinha nove segundos de vantagem sobre o companheiro de equipa, Abner González e dez sobre Alex Molenaar da Burgos-BH, e na classificação por equipas, a Efapel liderava por equipas, a equipa tem a espanhola da Movistar do escalão World Tour a 18 segundos e a W52-FC Porto a 27, a Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel estava em quarto a 33 segundos, seguindo-se a Kern Pharma com 43.
E começava a corrida:
Era 12:48 quando foi dada a partida real, arrancava assim a terceira etapa
da 82ª Volta a Portugal Santander com 170,3 km entre a Sertã e a Covilhã (Alto
da Torre.
Abandono da Caja Rural:
Estavam em prova 116 ciclistas, com o pelotão mais reduzido, já que a
equipa espanhola da Caja Rural-Seguros RGA foi obrigada a abandonar a corrida,
dois ciclistas acusaram covid, e foram obrigados a regressar a casa, entretanto
surgiam as primeiras movimentações, com oito ciclistas a tentam sair do pelotão.
E a composição da fuga era a seguinte:
Os sete ciclistas estavam na frente era, Iker Ballarin da Euskaltel-Euskadi, Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH, Bruno Silva da Antarte-Feirense, César Fonte e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista e Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport, tinham na altura 4:10 minutos de vantagem para o pelotão, ao km oito, mas surgia um grupo intermédio a alguns segundos, era, Edo Goldstein da Israel Cycling Academy, Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua, Rui Rodrigues do Louletano-Loulé Concelho, e Rafael Silva da Antarte-Feirense, e ainda Pedro Pinto da Tavfer-Measindot-Mortágua, saia também do pelotão, e está numa segunda posição intermédia.
Junção aos fugitivos:
Entretanto era feita a junção dos quatro ciclistas intermédios, a apanharem os fugitivos da frente da corrida, e era agora 11 ciclistas a fugir, entretanto mais uma baixa, Jelle Vanendert da Bingoal Pauwels Sauces WB abandonava a Volta a Portugal, e Pedro Pinto da Tavfer-Measindot-Mortágua que tentava chegar à frente da corrida, era apanhado pelo pelotão, a diferença para a frente da corrida era de mais de três minutos, e na passagem de pela primeira Meta Volante do dia em Oleiros ao km 22,7, o 1º era Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO), 2º César Fonte da Kelly(Simoldes/UDO), e 3º Rafael Silva da Antarte-Feirense.
O 1º prémio da montanha do dia:
E na passagem do 1º prémio da montanha do dia de quarta categoria ao km 33,9 o 1º era César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 3º Bruno Silva da Antarte-Feirense, entretanto na primeira hora da corrida tinham sido percorridos 38,5 km, e no início da subida para o segundo prémio da montanha, a diferença para a frente da corrida para o pelotão era de 6:10 minutos, e na passagem de terceira categoria, ao km 45,8 a diferença entre a frente da corrida e o pelotão aumentava para 6:20 minutos.
Entretanto a vantagem
diminuía um pouco:
A diferença entre pelotão e fugitivos descia um pouco para os 5:40, ao km 52, na frente do pelotão estava um ciclista da Efapel e a equipa da Israel Cycling Academy, e, entretanto, na contagem do prémio da montanha de terceira categoria ao km 45,8 o 1º era Bruno Silva da Antarte-Feirense, 2º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 3º César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, e 4º Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport.
O abandono da Caja
Rural:
De referir e relembrando
que a equipa espanhola não partiu para a terceira etapa da Volta a Portugal, a
Caja Rura-Seguros RGA explicou que houve dois testes positivos à covid-19, pelo
que a decisão foi abandonar a corrida, "com o objetivo de preservar a
saúde da equipa e do resto do pelotão", pode lê-se no comunicado.
Diferença dos
fugitivos diminui um pouco:
E ao km 67 a diferença para o pelotão era de 5:25 minutos, entretanto havia alteração nos resultados do Prémio da Montanha, existia uma retificação nos resultados do primeiro Prémio de Montanha, de quarta categoria ao km 33,9, o 1º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 2º Bruno Silva da Antarte-Feirense, e 3º César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, quando era cumprida a segunda hora de corrida, estavam percorridos 73,8 km, sendo a média de 36,9, e ao km 77 a diferença entre os 11 da frente e o pelotão era de 5:15 minutos.
Entretanto recordamos a fuga:
A sua constituição era a seguinte, Iker Ballarin da Euskaltel-Euskadi,
Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH, Bruno Silva do Antarte-Feirense, César Fonte e
Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, Marcelo
Salvador da LA Alumínios-LA Sport, Edo Goldstein da Israel Cycling Academy,
Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua, Rui Rodrigues do Louletano-Loulé
Concelho e Rafael Silva da Antarte-Feireinse, quando a vantagem voltava a subir
ao km 86 para o grupo da frente aumentava para os 6:05 minutos.
2ª Meta Volante:
E na 2ª Meta Volante do dia no Fundão ao km 92,1, o 1º era Luís
Gomes, da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Rafael Silva da Antarte-Feirense, 3º César
Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, e pelas 15:30 eram ultrapassados os 100
quilómetros, já estão percorridos mais de 100 quilómetros, e a diferença entre
os fugitivos e o pelotão estava nos 6:05 minutos, era cumprida a terceira hora
de corrida, percorridos 111,5 km, a andar-se a uma média de 37,1, com a diferença
para o pelotão ao km 112, a diferença entre a frente da corrida e o pelotão era
de 5:50 minutos.
Efapel na frente do pelotão:
Há muito que um ciclista da Efapel liderava, era Luis Mendonça, o pelotão com a Israel Cycling Academy colocada logo atrás, e ao km 119 era 5:10 minutos de diferença para a frente da corrida, entretanto ficava para trás Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua, perdia o contacto com a frente da corrida, na subida de Erada, com a frente da corrida, os fugitivos estavam a 45 km da chegada.
Entretanto Paulinho recupera posição:
Pedro Paulinho recolava e está novamente no grupo da frente,
continuavam 11 ciclistas na fuga, mas, um ataque, Bruno Silva da Antarte-Feirense
atacava no grupo da frente, e tinha 15 segundos de vantagem, e quando surge o Prémio
de Montanha de terceira categoria em Erada ao km 124,8 quilómetros, o 1º era César
Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 3ª Bruno
Silva da Antarte-Feirense, e 4º Iker Ballarin da Euskaltel-Euskadi, quando Bruno
Silva da Antarte-Feirense passava a marca dos 35 quilómetros para a chegada, e
tinham 30 segundos de vantagem para o grupo perseguidor que agora era de dez
ciclistas.
A diferença para o pelotão:
Era 16:35 e o pelotão estava a 5: 55 minutos da frente da corrida,
numa altura em que se começava a pensar cada vez na subida à Torre que se
aproximava, quando, entretanto, novamente Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua
perdia novamente o contacto com o grupo que perseguia Bruno Silva da Antarte-Feirense,
e novo ataque, no grupo perseguidor tentava sair Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH
e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, e queriam-se juntar-se a Bruno Silva da Antarte-Feirense
na frente da corrida.
W52-FC Porto liderava, entretanto, o pelotão:
Mas, a km 27 da meta a diferença entre a frente da corrida e o pelotão era de 5:20 minutos, com a W52-FC Porto a liderar agora o pelotão, e o trio da frente Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, já estavam com Bruno Silva da Antarte-Feirense na frente da corrida, e no grupo perseguidor, Edo Goldstein da Israel Cycling Academy e Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport, perdiam o contacto, e Bruno Silva estava em dificuldades, foi o primeiro a atacar no grupo da fuga, mas agora que tinha companhia, começava a perder contacto com Lopes-Cozar e Luís Gomes.
O grupo perseguidor:
Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport e Edo Goldstein da Israel
Cycling Academy conseguiam recuperar o lugar no grupo perseguidor, quando a vantagem
e a diferença para a frente da corrida para o pelotão era de 4:20 minutos, e
cumprida a quarta hora da corrida ao km 147, a uma média era de 36,7 por hora,
mas, Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO estava na frente da corrida sozinho na
subida à Torre, na Serra da Estrela, o pelotão está a 2:50 minutos, e a situação
na frente era a seguinte, Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO está na frente da
corrida com 25 segundos de vantagem sobre Lopez-Cozar da Burgos-BH, e a 1:10
minutos estava Bruno Silva da Antarte-Feirense.
A situação da corrida:
Eram 17:31 e a situação da corrida era a seguinte com Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO a estar na frente com 1:20 minutos de vantagem e era perseguido por Amaro Antunes, Joni Brandão e João Rodrigues do W52-FC Porto, Abner González da Movistar, António Carvalho, Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira da Efapel, João Benta, Luís Fernandes e Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, Henrique Casimiro da Kelly/Simoldes/UDO, Gustavo Veloso e Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, e Diego Lopez daKern Pharma.
Alejandro Marque na frente de corrida:
Entretanto Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, apanhava e deixava para trás Luís Gomes da Kelly-Simoldes-UDO, e consegue chegar à meta instalada no alto da Torre, a vitória é espanhola na Etapa Mítica, foi de Alejandro Marque, mas a equipa é portuguesa, é o Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel), o mesmo cruzou a meta em primeiro lugar na etapa mítica da Torre, em plena Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal Continental, recordamos que o espanhol de 369 anos, já tinha vencido no alto da Torre em 2013.
Vitória espanhola na Etapa Mítica:
Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel é o novo Camisola Amarela Santander da 82ª Volta a Portugal Santander, com Rafael Reis depois de três dia de amarelo, perde na quarta etapa da Torre a mesma, já que chegou com mais 8 minutos depois do vencedor da etapa.
O Top 3 da 3ª Etapa Volta a Portugal Santander:
E a classificação provisória após a etapa era a
seguinte:
1º Alejandro Marque da Atum
General/Tavira/Maria Nova Hotel, 2º Mauricio Moreira da Efapel, e 3º Abner
Gonzalez da Movistar Team, com Alejandro Marque também líder da Montanha com 25
pontos.
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