Por: LUsa
Foto: Direitos Reservados
O português Ruben Guerreiro
(Education First) qualificou de "boa notícia" a reformulação do
calendário hoje anunciada pela União Ciclista Internacional (UCI), estimando
que permitiria aos ciclistas e também aos patrocinadores "salvar a época".
"São boas notícias. Se [o
calendário] se confirmar, é bom sinal para todos nós ciclistas e para a saúde
de todos. Seria muito bom para o ciclismo, dava para toda a gente se preparar e
conter os riscos do surto que temos entre nós agora. E era bom para os
patrocinadores também, que poderiam 'salvar a época'", defendeu em
declarações à agência Lusa.
A UCI anunciou hoje que a
Volta a França, originalmente agendada entre 27 de junho e 19 de julho, vai
decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, confirmando ainda que a Volta a
Itália e a Volta a Espanha irão acontecer depois dos Mundiais, agendados entre
20 e 27 de setembro.
Ruben Guerreiro, um dos seis
portugueses do WorldTour, o principal escalão da modalidade, considerou que a
proximidade entre as três grandes voltas "não vai ser um problema, pois as
equipas têm estrutura suficiente para se dividir em três".
"Para os fãs também vai
ser interessante, pois podem acompanhar as três grandes voltas em pouco mais de
dois meses", vincou.
O português, de 25 anos, que
tinha previsto alinhar no Giro, disse ainda esperar que "este calendário
se confirme" e que a Volta a Portugal também encontre "um sítio no
calendário, para ser vista por muita gente e ter exposição".
Para já, a Volta a Portugal,
cuja 82.ª edição está agendada entre 29 de julho e 11 de agosto, não é afetada
pela suspensão do calendário decretada hoje pela UCI, que se estende até 01 de
julho para todas as provas e até 01 de agosto para as da categoria WorldTour.
A nível global, a pandemia de
covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de
pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados
curados.
Em Portugal, morreram 599
pessoas das 18.091 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um
novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro
da China.
Fonte: Record on-line
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