As
inscrições podem ser efetuadas online (www.acm.pt)
Organizada
pelo Clube de Cicloturismo de Monção (www.ccmoncao.org), em parceria com a
Associação de Ciclismo do Minho, a Maratona será disputada em trilhos da vila
raiana de Monção, começando e terminando no centro da localidade Berço do
Alvarinho. A partida está marcada para as 10h00.
Aberta
à participação de todos os interessados, independentemente de serem ou não
atletas federados, a Maratona BTT Berço do Alvarinho prevê a inscrição nas
habituais categorias de competição, de lazer e de paraciclismo, estando
contemplados percursos de Maratona, Meia-Maratona e Maratona-Curta.
A
participação na Maratona ou na Meia-Maratona tem o custo de 10 euros e as as inscrições
podem ser formalizadas no site da Associação de Ciclismo do Minho (www.acm.pt).
O
secretariado da Maratona BTT Berço do Alvarinho funcionará no Museu do
Alvarinho (Praça Deu-la-Deu - Monção) no sábado (21 de abril) das 16 às 20
horas e no domingo (22 de abril) das 07h30 às 08h30.
A
Maratona BTT Berço do Alvarinho tem o apoio do Município de Monção, Federação
Portuguesa de Ciclismo, AFAcycles, Cision, Arrecadações da Quintã, Raiz Carisma
- Soluções de Publicidade.
Monção: Berço do Alvarinho
A
fama histórica de Monção, perpetuada
pela tradição, deve-se, essencialmente, ao carácter da heroína Deu-la-Deu
Martins, uma personagem lendária da história de Monção a quem é atribuído o
feito de ter enganado os castelhanos à época das Guerras fernandinas. Os
castelhanos tinham imposto cerco à vila de Monção, que já durava há demasiado
tempo e dentro das muralhas não havia já mantimentos. Sabendo que os invasores
também já estavam desmoralizados e sem provisões, a heroína terá lançado pães
feitos com a pouca farinha que restava em Monção, gritando-lhes a frase
"Deus lo deu, Deus lo há dado". Em consequência, os castelhanos
levantaram o cerco acreditando que ainda havia muita resistência dentro das
muralhas.
Esta
vila que recebeu foral em 1261, e na qual foi construído um castelo no reinado
de D. Dinis (séc. XIII), destaca-se pelas suas termas que proporcionam
tratamentos e momentos de relaxamento a quem as frequenta.
Além
das termas destaca-se o Vinho Alvarinho, o qual constitui um dos principais
produtos da economia do território.
Monção,
berço do Alvarinho e vila termal, é igualmente uma referência pela gastronomia
tradicional. Para além do Cordeiro à Moda de Monção, a Lampreia acompanhada
pelo arroz malandro apresenta-se como um dos ex-libris gastronómico desta vila
raiana.
Falar
de Alvarinho é falar de Monção e de Melgaço. Razões naturais de microclima e
solo, fizeram da sub-região delimitada por estes dois concelhos, não só o
berço, mas o solar do Alvarinho, pois proporcionam a este vinho uma elevada tipicidade.
A
casta Alvarinho é considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas
vinhas portuguesas. A sua raridade, a baixa produção e, principalmente, o facto
de dar origem a vinhos únicos em termos de aroma e sabor, leva a que as uvas
Alvarinho sejam as mais valiosas e bem pagas de todo o País. Tal facto faz com
que o vinho Alvarinho seja um vinho nobre e com grande capacidade de
concorrência nos mercados nacionais e internacionais, que talvez poucos vinhos
portugueses terão.
Esta
casta só se produz até 200 metros de altitude, sendo nesta sub-região
(concelhos de Monção e Melgaço) onde existem as condições ideais de microclima
e solo para o cultivo e maturação desta uva única e genuína.
Fonte:
ACM
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