quinta-feira, 26 de maio de 2016

“Matteo Trentin impõe-se na 18ª etapa”

Foto: AFP

O ciclista transalpino de 26 anos deu à Etixx-QuickStep o quarto triunfo nesta edição, o ciclista venceu a etapa desta quinta-feira do Giro2016.
O ciclista italiano Matteo Trentin (Etixx-QuickStep) venceu hoje a 18.ª etapa da Volta a Itália, depois da qual o holandês Steven Kruijswijk (LottoNL-Jumbo) ficou separado da vitória final somente pelas duas grandes etapas alpinas.
A mais longa tirada da 99.ª edição do Giro, com 244 quilómetros a ligarem Muggiò a Pinerolo, foi sem surpresa palco de uma fuga de sucesso em que o jogo de equipa entre Gianluca Brambilla e Matteo Trentin valeu a vitória ao segundo e negou o triunfo a outro italiano, Moreno Moser (Cannondale), neto de Francesco Moser, vencedor da prova em 1984.
Isolado com Brambilla nos últimos 20 quilómetros, depois de se destacarem de um grupo de 24 corredores, Moser tinha uma boa oportunidade para alcançar a primeira vitória numa etapa na Volta a Itália, mas, sem a colaboração do adversário, a vantagem esfumou-se e permitiu a reaproximação de Trentin, que os ultrapassou na reta final para ganhar em 5:25.34 horas, o mesmo tempo atribuído aos outros dois.
"Moser é rápido no 'sprint'. Quando percebi que Brambilla não conseguia distanciar-se na última subida, fiz a minha corrida", afirmou Trentin, um rolador-'sprinter' de 26 anos que obteve o seu primeiro triunfo na 'corsa rosa' e deu a quarta vitória à Etixx-QuickStep nesta edição, após duas de Marcel kittel e uma de Brambilla.
Os restantes elementos da fuga inicial foram chegando a 'conta-gotas', com o italiano Sacha Modolo (Lampra-Merida) à cabeça, a 20 segundos, antes de o grupo dos favoritos, comandado pelo espanhol Alejandro Valverde (Movistar), terceiro da geral, e por Kruijswijk, cruzar a meta 13.24 minutos depois do vencedor. O português André Cardoso (Cannondale) chegou um pouco atrás, no 44.º lugar, a 13.56.
Apesar da média de quase 45 km/hora, a etapa foi 'tréguas' para os candidatos, mais preocupados com a subida fronteiriça do gigante Agnello (21,3 km a 6,8%) e a sua longa descida antes da escalada final para Risoul (12,9 km, a 6,9%), já em território francês, 162 quilómetros depois da partida em Pinerolo.
É neste terreno e no cenário ainda mais impressionante da etapa de sábado, com passagens no Col de Vars e no Col de la Bonette, ainda em França, e no Colle de la Lombarda, de novo em Itália, que Seven Kruijswijk terá de defender a camisola rosa, segura por 3.00 minutos em relação ao colombiano Esteban Chaves (Orica-GreenEDGE) e 3.23 face a Valverde. O italiano Vincenzo Nibali (Astana), vencedor em 2013, é o quarto, a 4.43.
"Treinei para estar bem nas grandes subidas", afirmou o holandês, pouco impressionado pelos 2.744 metros do Agnello - 'teto' do Giro - e pela rarefação do ar. "Senti-me bem no outro dia [sábado] no Giau, que é a mais de 2.200 metros", acrescentou o líder.
Único português em prova, André Cardoso avança para a antepenúltima etapa no 20.º lugar, a 30.35 de Kruijswijk.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa  

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