Primeiro-ministro está em Paris e falou com a dupla portuguesa no final da prova de madison
Por: Lusa
Foto: LUSA/EPA
Iúri Leitão e Rui Oliveira
conquistaram este sábado a primeira medalha de ouro de sempre para Portugal no
ciclismo português em Jogos Olímpicos. A dupla portuguesa venceu a prova de
madison sob o olhar atento de Luís Montenegro. O primeiro-ministro está em
Paris a acompanhar a comitiva olímpica portuguesa e não escondeu a emoção após
a conquista histórica de Iúri Leitão e Rui Oliveira.
"É algo que diz bem da
necessidade que nós temos de encarar a aposta política desportiva com, por um
lado, dar mais qualidade de vida aos portugueses, em questões de saúde física e
mental e, por outro lado, detetar também os talentos que possam ser trabalhados
para chegar a este nível, que é um nível absolutamente extraordinário",
começou por dizer o primeiro-ministro português, em declarações na RTP.
Saiu da bancada e foi festejar
com a dupla na pista
"Fiz isso como sinal de
grande respeito e consideração e responsabilidade como primeiro-ministro de
retribuir o abraço do povo português que está, certamente, vibrante em casa com
toda a prova e todo o desempenho destes dois atletas. Mas devo dizer-lhe que
mais emocionante do que viver tudo isto da bancada foi o berrar, foi puxar por
eles e saltar no fim da prova com grande emoção, sentindo que houve
preserverança, estratégia, uma corrida absolutamente inteligente e excecional,
daquelas que não são contestadas por ninguém. Depois, receber também todas as
mensagens de felicitações por parte das outras delegações, que não são
propriamente para o Governo, mas sobretudo para o Comité Olímpico, para as
federações e para os atletas."
O que lhes disse quando esteve
pessoalmente com eles?
"Disse-lhes que tínhamos
um grande orgulho do que tinham feito, que tínhamos a determinação de continuar
a trabalhar com eles e a desenvolver as aptidões desportivas dos nossos atletas
para continuarmos a ganhar medalhas. E aquilo que eles me pediram foi para não
abandonar o apoio, neste caso ao ciclismo de pista, mas eu interpreto isso como
uma solicitação de apoio ao desporto e a uma política pública que, depois, tem
uma parte da alta competição que é extraordinária para nos inspirar e dar uma
mensagem de que nós somos capazes e um povo com potencial e talento para, em
muitas áreas de atividade, estar ao nível dos melhores e sermos mesmo os
melhores do mundo, como fomos agora".
Fonte: Record on-line
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