Chegou ao fim, com o triatlo de Amora, o Campeonato Nacional Jovem mais participado de sempre da história do triatlo português. Foram 1.939 os jovens, dos 7 aos 15 anos, que participaram nas cinco provas que estruturam o campeonato de 2024 (Grândola, Cuba, Peniche, Coruche e Amora).
Rudi Bernardo, responsável
federativo pelo triatlo jovem, mostra-se globalmente satisfeito com a forma
como correu o campeonato deste ano:
“Gostava de em 1º lugar
destacar e agradecer a todos os agentes envolvidos na promoção do Triatlo
jovem. Toda a sua dedicação é que torna possível a modalidade continuar a ter
vitalidade. O balanço global sobre o CN Jovem 2023/24, não poderia deixar de ser
positivo. Quando podemos observar que todos os envolvidos colocam toda a sua
dedicação ao serviço dos jovens atletas e da modalidade, que no dia a dia e nas
competições mostram todo o trabalho e dedicação, tudo isto observado, permite
assegurar que o trabalho continua a ser desenvolvido.
Esta época, registámos um
aumento do número de participantes nas competições nacionais de cerca de 10%
que em muito se deve ao trabalho desenvolvido pelos clubes nas suas áreas de
influência. Apesar de todos estarem de parabéns por, mas esta conquista, advinham-se
novos desafios.
Desde logo, a capacitação para
os organizadores e parceiros em conjunto com a FTP, encontrarem soluções que
permitam assegurar a qualidade dos eventos. Sobre este tema, destaco duas
melhorias já implementadas e melhoradas esta época: a primeira tem a ver com as
classificações das provas e com a sua publicação. Registo que esta época, por
comparação com épocas anteriores, houve uma disponibilização dos resultados em
tempo útil e uma melhor leitura dos mesmos, assim como facilidade de consulta.
A segunda melhoria tem a ver com as pontuações atribuídas aos atletas por
prova: face às épocas anteriores a 2023, houve uns ajustes das pontuações
atribuídas aos atletas em função da sua posição, procurando ir ao encontro de
solicitações e contribuições dos clubes, tornando, na minha opinião, o
campeonato nacional de clubes, mais competitivo.
Termino como uma reflexão.
Tenho verificado que os atletas sentem dificuldade na transição dos escalões de
formação para os escalões de competição (leia-se cadetes), ainda que a FTP
tenha efetuado um ajuste ao modelo de progressão competitiva. Será importante
todos os agentes desportivos da nossa modalidades refletirem sobre o tema e
procurarem em conjunto soluções de futuro. É do interesse de todos e
principalmente dos atletas que se mantenham competitivos e a praticarem a nossa
modalidade”, termina Rudi Bernardo.
Na lista de 45 clubes que
pontuaram para o Nacional deste ano, o primeiro lugar ficou entregue ao
Pedrogão Triatlo, seguido pelo Sport Lisboa e Benfica e Alhandra Sporting Club
a fechar o pódio.
Fonte: Federação Triatlo
Portugal
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