João Silva, Maria Tomé e Ricardo Batista fazem balanço do ano e esperam garantir vaga nos próximos Jogos Olímpicos
Por: André Antunes Pereira
O ano de 2022 está prestes a terminar
e foi positivo para o triatlo português, já focado nos Jogos Olímpicos de 2024.
A primeira das duas fases de qualificação está em marcha e, embora ainda nenhum
português tenha garantido presença na competição a disputar em Paris, o
objetivo é tentar superar a representação lusa em Tóquio’2020, que foi de três
elementos.
Um deles foi João Silva. Aos
33 anos, é um dos mais experientes triatletas portugueses e almeja a sua quarta
presença olímpica. "Este ano correspondi
ao que me propus. Agora é continuar no mesmo registo. Esperar que tudo corra
bem, sem lesões, e continuar o bom trabalho", explicou, a
Record. Nono colocado na etapa final da Taça do Mundo, em Abu Dhabi, no final
de novembro, João Silva finalizou a competição como 11º da geral e faz um
balanço muito positivo: "Ficou dentro
das expectativas, mas pouco antes dessa prova tive uma lesão grave que me
deixou dúvidas. Felizmente correu tudo bem e estou muito contente".
Também a trabalhar com Paris
no horizonte está Ricardo Batista, que aos 22 anos sonha com a primeira
presença olímpica: "Fiz uma época
bastante positiva e espero que 2023 seja um ano sem azares, que corra ainda
melhor. Quero alcançar bastantes pontos olímpicos e voltar a andar no top-10 do
circuito mundial".
Na vertente feminina, Maria
Tomé ambiciona ajudar o triatlo luso a fazer história. "Se eu e a Melanie Santos conseguirmos o apuramento,
será um feito único, levarmos duas mulheres aos Jogos. E se for na estafeta
também", assume a triatleta de 21 anos. Após "um ano bastante duro", Maria
Tomé fechou-o com um 14º lugar no Mundial de sub-23: "Não correu totalmente como eu queria, mas foi
bastante bom, é sempre um grande resultado".
Modalidade
com muito para crescer em Portugal
Em Portugal, o triatlo não tem
o protagonismo que tem noutras paragens. mas potencial não falta. "Há muitas coisas em que podemos evoluir. Temos
muitos jovens com qualidade e esperamos que continuem a fazer o seu trajeto com
trabalho e humildade, para que consigam os seus objetivos ",
analisa João Silva. Dois desses jovens são, precisamente, Maria Tomé e Ricardo
Batista. E este vê uma ‘luz ao fundo do
túnel’. "O triatlo um
grande salto, já temos um 5º lugar nos Jogos Olímpicos. Estamos no bom caminho
para termos cada vez mais apoios", assume, elogiando, neste
âmbito, o contributo dos Jogos Santa Casa.
Fonte: Record on-line
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