João Almeida aumentou para quatro o contingente luso na equipa UAE Emirates, que também conta com os irmãos Ivo e Rui Oliveira
O português Rui Costa confirmou
hoje que vai ser aposta da UAE Emirates para a Volta à Arábia Saudita e a Volta
a Omã, no arranque da época de ciclismo, antes de ir apoiar João Almeida.
“Os
objetivos passam sempre por liderar em algumas competições ao longo do ano,
como por exemplo já na Arábia Saudita (de 01 a 05 de fevereiro) e no Omã”,
destacou, em conferência de imprensa virtual a partir de Espanha, onde a equipa
está concentrada.
Depois disso, e num ano em que
poderá tentar “aproveitar as oportunidades”
em várias corridas ao longo da temporada, terá também o Paris-Nice e a Volta à
Catalunha, mas com funções diferentes.
“São
corridas importantes onde terei de dar o meu apoio ao João Almeida, que será o
chefe de fila”, explicou.
A nova contratação da UAE
Emirates, que aumentou para quatro o contingente luso na equipa, que também
conta com os irmãos Ivo e Rui Oliveira, é “uma
pessoa cinco estrelas”, com quem já encontrou “sensações muito boas”.
Apoiar o líder, seja Almeida,
como na Volta a Itália, ou o esloveno Tadej Pogacar, como já fez no passado,
serão parte importante no sexto ano do ciclista de 35 anos na formação dos
Emirados, com muitos elogios para o novo reforço.
“O João
tem demonstrado ser um grande corredor de grandes Voltas. Este ano tem um papel
totalmente de líder e acho que este ano pode correr ainda melhor”,
comentou.
Ivo Oliveira, por seu lado,
admitiu que gostava “de voltar a fazer uma
grande Volta” e tentar “integrar
uma fuga e discutir uma etapa”, com um calendário menos definido
para 2022.
A Volta a Itália não estará
nos planos, ao contrário dos do irmão, numa nova época em que tentará recuperar
de uma queda a meio de 2021, no Critério do Dauphiné, que lhe deixou mazelas.
“Pior do
que passei é um bocado complicado. (...) Esta queda serviu também para olhar
para a minha preparação e a minha carreira de forma diferente. Deu-me
motivação”, admitiu.
O 2021 de Rui Oliveira foi
diferente: sagrou-se campeão europeu de scratch, na pista em que ambos dão
cartas, e aos 25 anos assumiu um papel importante, quer no apoio a líderes, ‘sprinters’ ou em fugas e a desdobrar-se
em trabalhos, de clássicas à Volta a Espanha.
Foi aí, à 19.ª etapa, que
quase ‘brilhou’, ficando em
segundo na chegada a Monforte de Lemos, uma meta que “ficou atravessada”, por ter ficado tão
perto um triunfo “que fica para a vida”.
“O meu
calendário ainda está um bocadinho por definir. Já tenho mais ou menos uma
ideia, mas claro, passa um pouco pelo que tenho feito nos últimos anos, tentar
dar um apoio nas clássicas aos principais atletas, principalmente ao Matteo
Trentin. Durante as outras corridas, tentar ajudar os líderes e fazer o meu
trabalho como lançador”, resumiu.
Fonte: Sapo on-line
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