Ciclista dinamarquês soma segundo monumento da carreira, ao chegar à meta isolado
Por: Lusa
Foto: EPA
O dinamarquês Jakob Fuglsang
(Astana) venceu este sábado a 114.ª edição da Volta à Lombardia, conquistando o
seu segundo monumento com 27 segundos de vantagem para o neozelandês George
Bennett (Jumbo-Visma), segundo.
Aos 35 anos, e depois de
vencer a Liège-Bastogne-Liège de 2019, o dinamarquês soma o segundo monumento
da carreira, ao impor-se com autoridade na Il Lombardia, cujos 231 quilómetros
da 114.ª edição cumpriu ao cabo de 5:32.53 horas.
Apoiado pelo colega de equipa
russo Aleksandr Vlasov, que acabou em terceiro, o dinamarquês conseguiu
manter-se na roda de Bennett, que ameaçava a vitória, antes de deixar para trás
o neozelandês a 6,2 quilómetros da meta.
O primeiro dinamarquês a
ganhar na Lombardia tinha sido quarto em 2019 e hoje melhorou o registo, num
dia marcado por quedas e acontecimentos atípicos, como o que sucedeu ao alemão
Maximilian Schachmann (BORA-hansgrohe), que foi sétimo mesmo tendo embatido num
carro que entrou na estrada destinada à corrida já nos últimos quilómetros.
Antes, uma queda aparatosa do
jovem belga Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick Step), na descida do Sormano, a atração
principal desta clássica, assustou a caravana, mas o jovem está consciente e
foi transportado para o hospital de Como.
O ciclista de 20 anos, que
venceu todas as provas em que competiu em 2020, incluindo a Volta ao Algarve,
era um dos favoritos, tendo azar na estreia em 'monumentos', com uma queda de
cerca de cinco metros, numa ponte, a não deixar, aparentemente, consequências
de maior.
"Evenepoel está
consciente e a sua situação clínica está a ser avaliada. Esperamos ter mais
notícias em breve", escreveu a Deceuninck-QuickStep na rede social
Twitter, já após o final da prova.
De fora do pódio final ficou o
holandês Bauke Mollema (Trek Segafredo), que defendia a vitória conquistada em
2019, tendo terminado em quarto lugar o percurso entre Bérgamo e o Lago Como.
Mollema ficou à frente de dois
colegas de equipa italianos: Giulio Ciccone foi quinto, enquanto Vincenzo
Nibali, campeão em 2015 e 2017, foi sexto classificado, à frente de Schachmann.
O top 10 fica encerrado com o
italiano Diego Ulissi (UAE Emirates), oitavo, o belga Ben Hermans (Israel Start
Up Nation), nono, e o holandês Mathieu Van Der Poel (Alpecin-Fenix), 10.º.
O português Rúben Guerreiro
(Education First) esteve em bom plano e terminou no 17.º posto, a 10.25 minutos
do vencedor e como melhor da sua equipa, enquanto João Almeida
(Deceuninck-QuickStep) não concluiu a corrida.
A clássica italiana costuma
decorrer no outono, mas foi este ano antecipada para o verão devido ao
reajustamento do calendário WorldTour devido à paragem causada pela pandemia de
covid-19, tendo ainda decorrido no percurso mais curto em mais de cinco
décadas.
Fonte: Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário