O ciclista considerou que era
exequível a realização da prova depois da aprovação da DGS e do Governo
Sérgio Paulinho, corredor da
equipa EFAPEL, considerou que o adiamento da Volta a Portugal vem afetar a
preparação da época, mas que o objetivo da equipa de lutar pela vitória na
prova se mantém independentemente da data da mesma.
"A nível de preparação [o
adiamento] afeta sempre um pouco, mas não nos tira a visão da Volta a Portugal
porque em princípio será adiada para novas datas, falta defini-las. Mas a
preparação continua com esse objetivo", disse em declarações ao SAPO
Desporto.
O medalha de prata em Atenas
2004, considerou que um hipotético cancelamento da prova traria várias
dificuldades para as equipas se manterem 'de pé' até à próxima época, dando o
exemplo da Volta a França.
"No ciclismo
internacional havia equipas grandes, no estrangeiro, que se não houvesse Tour
seria complicado manterem-se no pelotão e são equipas com orçamentos
completamente diferentes do nosso. Claro que para nós se não houver Volta a
Portugal e não pudermos mostrar os patrocinadores será muito complicado algumas
equipas manterem-se na estrada no próximo ano", afirmou.
O ciclista considerou ainda
que a realização da Volta a Portugal era exequível e que com a aprovação da
Direção-Geral de Saúde e do Governo "todos pensámos que a volta se iria
manter nas datas previstas".
Fonte oficial da organização
confirmou ao SAPO Desporto o adiamento da Volta a Portugal em bicicleta que
estava marcada entre 29 de julho e 11 de agosto.
Fonte: Sapo on-line
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