O que te fez escolher a equipa Feirense para a época 2020?
“A
mudança era importante para mim. Sinto-me motivado para este ano, como não me
senti no ano anterior, e ter a oportunidade de poder fazer mais por mim vai ser
o mais importante este ano. Sinto-me com ambições renovadas, mas de qualquer
forma vamos entrar no ano com calma e procurar fazer com que se realizem os
objectivos a que me proponha.”
Qual o objectivo mais imediato que tens por alcançar no
ciclismo?
“Uma
vitória para a equipa!”
Em
2016, conquistaste o Grande Prémio JN. Essa é uma vitória que gostavas de
repetir? “Claro que sim. Foi uma vitória importante para mim e para a equipa na
altura, era um dos objectivos principais do ano. Espero um dia poder repetir a
vitória. É uma corrida que se tem afirmado cada vez mais importante no nosso
calendário.”
Também já envergaste por duas vezes a camisola amarela da Volta
a Portugal. Não há duas sem três?
“Começando a Volta novamente com um prólogo em
2020, vou fazer tudo ao meu alcance para o poder vencer. Era muito importante
para mim e para o Feirense. Era sinal de que tinha sido uma ‘aposta’ ganha.”
Foste campeão nacional de contra-relógio por quatro vezes
consecutivas, nos escalões júnior e sub-23, e estiveste perto de alcançar a
vitória em elite. É um objectivo que continuas a perseguir?
“Um título de campeão nacional fica bem em
qualquer currículo. É um privilégio poder andar um ano com a nossa bandeira ao
peito. Penso que, com as condições certas e um treino focado nesse objectivo,
tudo é possível.”
De todos os momentos vividos no ciclismo, qual o que mais te
marcou?
“O
Mundial de Contra-relógio Sub-23, em 2014, em Ponferrada. Tendo analisado o
contra-relógio no final com o seleccionador José Poeira, não fui Campeão do
Mundo por 18 segundos e a culpa foi minha. Não quis levar rádio, chovia muito
na altura durante o crono e eu, com a viseira do capacete sempre a embaciar,
fui sempre distraído a tentar limpar com os dedos pela parte de dentro. Acabei
por cometer muitos erros e só a 500 metros da meta, faltando uma curva e já não
vendo mesmo mais nada, mandei a viseira fora. Era um resultado que me tinha
mudado a vida, mas não aconteceu, porque não tinha que acontecer.”
Tens algum ciclista que te sirva de inspiração para a tua
carreira?
“Em
mais jovem tinha, como todos. Neste momento, concentro-me em mim e sou fã de
quase todas as estrelas do ciclismo.”
Fonte:
Equipa Ciclismo Feirense
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