A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões
anunciou hoje que vai criar quatro circuitos de “subidas épicas” nos concelhos
de S. Pedro do Sul, Castro Daire, Tondela e Vouzela.
Neste território encontram-se algumas das maiores
montanhas de Portugal, “algumas delas servidas com uma rede de estradas de
acesso aos seus pontos mais altos, com características que encaixam na
perfeição nos critérios que definem as subidas épicas”, justifica a CIM.
As serras de S. Macário, Gralheira, Montemuro e
Caramulo “são já nomes carismáticos na geografia montanhosa de Portugal e são
também referências para quem gosta de desafios neste tipo de cenário”,
sublinha.
O projeto integra as subidas S. Pedro do Sul – Alto da
Coelheira, Ponte Pedrinha – Portas de Montemuro, Campo de Besteiros –
Caramulinho e Vouzela – Adsamo.
Segundo a Comunidade, estes percursos cumprem os
critérios das “subidas épicas”, que são uma distância igual ou superior a seis
quilómetros, o término acima dos mil metros de altitude, uma diferença de cota
igual ou superior a 500 metros, um declive médio igual ou superior a 04% e, pelo
menos, 20% da distância com inclinação igual ou superior a 10%.
“Estes percursos fazem parte do projeto Bike Roads,
que visa a promoção das estradas como produto turístico, tendo em vista a sua
utilização na prática do ciclismo ou cicloturismo”, explica.
Esta dinâmica “surge como resposta ao crescimento de
aficionados pela prática do ciclismo em todo o mundo, em especial do ciclismo
de estrada”, acrescenta.
A CIM Viseu Dão Lafões considera que “a caracterização
e implementação de sinalética informativa nas subidas mais carismáticas de
Portugal é uma mais-valia para a valorização do país e dos territórios de
montanha onde elas são implementadas como destino para este nicho do turismo
desportivo ligado ao ciclismo”.
Esta aposta “segue um modelo amplamente implementado
em zonas turísticas de montanha no estrangeiro”, afirma.
No
entender do secretário executivo da CIM, Nuno Martinho, este projeto reforça a
estratégia de turismo de natureza que este organismo “está a implementar no
território, através da criação de um produto compósito de turismo de natureza
que associa percursos pedestres com as grandes e pequenas rotas, as ecopistas,
as subidas épicas e os centros de BTT e Trail”.
Fonte: Sapo on-line
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