A
sexta etapa da Volta a França do Futuro, hoje disputada, sob chuva e frio,
entre Saint-Julien-Chapteuil e Privas, ficou marcada por uma queda coletiva que
partiu o pelotão em vários grupos, logo ao quilómetro 5, a 119 da meta.
Os
quatro corredores em prova escaparam à queda coletiva, mas não se livraram dos
“cortes” provocados pelo acidente, nunca mais conseguindo chegar à frente da
corrida, um restrito grupo de 23 corredores, que foi perdendo elementos ao
longo da restante viagem, devido a mais quedas, furos e ao cansaço de alguns
ciclistas.
Numa
etapa que cedo se transformou num autêntico pandemónio, brilhou mais
intensamente o suíço Stefan Bisseger, que venceu a tirada, batendo ao sprint o
australiano Kaden Groves, segundo, com o mesmo tempo, e o estadunidense Matteo
Jorgenson, terceiro, a 1 segundo.
Guilherme
Mota, 56.º, a 16m20s, foi o melhor português nesta jornada. Seguiram-se Gonçalo
Carvalho, 104.º, a 23m54s, Jorge Magalhães, 118.º, e Francisco Campos, 119.º,
ambos a 26m14s.
O
francês Simon Guglielmi, camisola amarela à partida, foi um dos corredores que
se atrasaram devido à queda coletiva, perdendo o comando da geral para o
italiano Giovanni Aleotti. O transalpino veste de amarelo, mas tem apenas 5
segundos de vantagem sobre o norueguês Tobias Foss. O terceiro, a 18 segundos,
é o suíço Damian Lüscher. Guilherme Mota 48.º, a 20m24s, é o melhor luso na
geral. Gonçalo Carvalho é 62.º, a 27m40s, Jorge Magalhães está em 88.º, a
39m34s, e Francisco Campos é o 115.º, a 1h00m55s.
A
Equipa Portugal desceu ao 23.º lugar da geral coletiva, numa prova iniciada por
26 formações.
Os
corredores vão aproveitar a quarta-feira, dia de descanso, para repor energia.
O regresso à estrada faz-se na quinta-feira, com a sétima etapa, 103,5
quilómetros entre Grésy-sur-Isere e La Giettaz. É uma tirada de média montanha,
que inclui quatro subidas de terceira categoria e uma de segunda. A meta está
colocada 3,2 quilómetros depois da última escalada pontuável, de terceira
categoria.
Fonte:
FPC
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