A
Assembleia Geral aprovou hoje por unanimidade o Plano de Atividades e Orçamento
da Federação Portuguesa de Ciclismo para 2019, na reunião que teve lugar na
sede federativa, em Lisboa.
A
Federação Portuguesa de Ciclismo contará com um orçamento de €3.602.341, sendo
um documento de base zero, ou seja, prevê-se que todas as despesas sejam
cobertas pelas receitas.
O
Plano de Atividades dá resposta a um ano desafiante, porque será de comemoração
dos 120 Anos da Federação Portuguesa de Ciclismo – a mais antiga federação
desportiva do país -, mas será também um período fundamental na qualificação
para os Jogos Olímpicos
“O
ano de 2019 é especial para a Federação Portuguesa de Ciclismo, porque irá
comemorar 120 anos de História. Será a oportunidade para, orgulhosamente,
afirmarmos que somos a Federação mais antiga de Portugal. Recordando todo o
caminho percorrido até aqui, não teremos uma postura saudosista. Pelo
contrário. Ao longo de 2019 iremos afirmar-nos portadores dos valores do
ciclismo moderno, que é mais científico, mais internacional e cosmopolita, mais
olímpico, mais ético, inclusivo, solidário e ligado aos territórios e à sua
promoção. Com orgulho no passado, 2019 será um ano de muito trabalho, de olhos
postos no futuro. A qualificação para os Jogos de Tóquio 2020 passa, em grande
medida, pela próxima época, motivo pelo qual a programação desportiva tem este
foco bem definido”, frisa o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino
Pereira.
A
aposta nas seleções passa pela exploração das novas valências do Centro de Alto
Rendimento de Anadia, que serão também colocadas ao serviço da comunidade. Além
do investimento nas vertentes e disciplinas mais consolidadas, serão elaborados
planos de desenvolvimento de outras especialidades do ciclismo.
“Os
setores da modalidade menos desenvolvidos em Portugal serão alvo de atenção
especial, que nos aproxime das melhores práticas internacionais, que, de forma
consistente, vêm afirmando o ciclismo como uma modalidade global. É o caso do
ciclismo feminino, central para a afirmação social do desporto. Em 2019 serão
intensificados trabalhos das seleções femininas, alargando a participação em
provas do calendário espanhol”, sublinha Delmino Pereira.
A
ambição da Federação Portuguesa de Ciclismo esbarra nas dificuldades de
financiamento. “A cada vez maior amplitude da modalidade e a exigência
crescente de desenvolvimento, especialmente nas vertentes e disciplinas
olímpicas, impele-nos a sensibilizar de forma efetiva o IPDJ para que seja
possível encontrar novas formas de financiamento que correspondam ao
crescimento e à complexidade da atividade velocipédica”, explica o presidente.
Fonte:
FPC
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