Por:
Lusa
Foto:
EPA
O
britânico Chris Froome vai liderar a Sky na Volta a Itália, de 4 a 27 de maio,
apesar de estar ainda a ser investigado por um controlo antidoping positivo na
Volta a Espanha de 2017.
Na
lista de inscritos divulgada esta sexta-feira pela equipa britânica, Froome
surge como chefe de fila para tentar vencer a terceira grande volta
consecutiva, depois de em 2017 ter vencido pela quarta vez a Volta a França e a
Vuelta.
"Tive
um início diferente de temporada para tentar obviamente ter o meu pico de forma
um pouco mais cedo do que habitual. Mas o objetivo de tentar uma terceira
vitória consecutiva numa grande volta deu-me uma nova motivação", disse
Froome.
Reconhecendo
que sempre gostou de correr em Itália, onde já participou na Volta aos Alpes e
no Tirreno-Adriático este ano, Froome, que regressa ao Giro oito anos depois,
assume que "há um risco" de fazer a 'corsa rosa' antes do Tour.
"Mas
penso que me iria arrepender para o resto da minha vida se não fizesse esta
corrida", assumiu.
Froome
está a ser investigado por um controlo antidoping positivo, na 18.ª etapa da
Vuelta de 2017, que acusou a presença do broncodilatador salbutamol em níveis
superiores aos permitidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), com a sua
defesa do corredor a alegar que o britânico sofreu uma disfunção renal.
"Reconheço
as questões paralelas e, como disse antes, estou a fazer tudo o que posso,
juntamente com a equipa, para tentar resolvê-las o mais rapidamente possível.
Entretanto estou concentrado nas corridas. Adorava vencer a camisola rosa
[símbolo da liderança do Giro], mas não tenho ilusões sobre o quão dura vai ser
esta prova", afirmou.
Na
101.ª edição do Giro, que começa em 04 de maio em Jerusalém e termina em 27 em
Roma, Froome terá a companhia do espanhol David de la Cruz, do francês Kenny
Elissonde, do colombiano Sergio Henao, do bielorrusso Vasil Kiryenka, do alemão
Christian Knees, do holandês Wout Poels e do francês Salvatore Puccio.
Fonte:
Record on-line
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