Texto
e Imagem: José Morais
Em
1999 iniciei um projeto, a criação de uma revista sobre cicloturismo, a qual
demos o nome de “Notícias do Pedal”, a primeira revista on-line sobre a
modalidade, e que ao longo destes “18 anos” temos mantido com altos e baixos,
como em tudo, isso acontece, mas vamos continuando.
O
cicloturismo, apesar de ser uma modalidade amadora, possui um número imenso de
participantes, muitos eventos são realizados, mas “nunca ninguém” apostou forte
na sua divulgação, ao contrário de outros países, “nunca ninguém” fez uma
revista em papel sobre a modalidade, apenas alguma comunicação social foi
divulgando alguns eventos.
Há
25 anos, iniciei-me na comunicação social fazendo artigos sobre o
“Cicloturismo”, começaram então a sair as minhas primeiras reportagem sobre a
modalidade, colaborando a partir dai com diversos órgãos de comunicação social,
em papel, on-line, e até em rádio, mas sempre com algumas condicionantes, já
que temos de respeitar as linhas editoriais de cada órgão de comunicação
social.
Em
1996 saia a primeira edição “do Notícias do Pedal” em papel, com um número
restrito de exemplares, mas como era insuportável manter a revista em papel, e
quando a internet começava a entrar porta dentro da casa das pessoas, nada
melhor do que ser os primeiros, e assim nasceu a edição on-line, começando por
ser semanal, passou a quinzenal, e mais tarde a mensal, como se tem mantido até
hoje, porem como a informação agora tem de ser quase instantânea na casa de
cada um, passamos a ter um espaço diário, com ligação direta às redes sociais.
Mas
quisemos ir mais longe, e lançamos o nosso canal de televisão, tanto no MEO,
como no YouTube, mas gostávamos de fazer mais e melhor.
São:
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30 Anos ligados ao cicloturismo.
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25 Anos de jornalismo.
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18 Anos com uma revista (notícias do Pedal) edições mensais.
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4 Anos com o nosso blogue de atualizações diárias, com ligação direta às redes
sociais.
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5 Anos de televisão, no MEO e no YouTube.
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Tudo isto, já deu milhares e milhares de linhas escritas, milhares e milhares
de fotografias tiradas, mais de 200 filmes publicados, e milhares de
quilómetros percorridos com a máquina às costas, tanto a pedalar, como de
carro, e ultimamente de moto (esta última com mais de 120 mil kms, percorridos,
um pouco por este país.
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Já pensei algumas vezes desistir, porque não sou de ferro, temos às vezes de
ter limites, tenho família ficando em casa, e às vezes não dou tanto apoio como
deveria de dar, sendo assim sacrificados.
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Diariamente são várias horas que ocupo à modalidade, apesar de ter a minha
outra atividade profissional.
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Resumindo, ao fim destes anos, o cansaço começa a ser muito, e é tempo de
pensar em reforma.
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Mas… existe algo que também me diz que ainda não deverá acontecer.
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1º A modalidade.
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2º Um projeto iniciado há muitos anos que não pode morrer.
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3º A amizade que me prende a muitos de vós, ao longo destes anos muitas
amizades fiz, e mais de gostava de fazer e manter.
E,
um novo projeto vai sair em 2018, o projeto já mexe, e em breve começaremos a
trabalhar nele. O novo projeto será o filme “Cicloturismo”, onde uma das perguntas
que se coloca, é a seguinte, “O que leva a ser cicloturista”, vamos querer
saber o que faz, que semanalmente se levante cedo, se façam muitas vezes muitos
quilómetros, se deixe a família em casa, para se ir andar de bicicleta, esta é
uma das perguntas que faço a mim mesmo, mesmo hoje que não pedalo nos passeios,
apenas faço as reportagens dos mesmos, muitas vezes me pergunto, o porquê?
Possuo
muito material ao longo dos anos, fotos, vídeos, e alguns relatos, agora é
pegar nele, selecionar, organizar, e começar a montar, mas… não só do material
que possuo irá constituir o filme, alguns dos cicloturistas com que costumo
conviver semanalmente, irão fazer parte do elenco, irei selecionar e convidar
alguns deles, para saber o seu testemunho, sendo de diversas idades, e ambos os
sexos, e fazer assim o filme/documentário o “Cicloturista”, é certo de que
gostaria de convidar todos, mas como sabem é impossível.
Está
será a novidade para 2018, foi feita a presentação publicamente em 1ª mão,
ontem no passeio do “Cantinho do Avô”, agora, vamos ao trabalho, que será
longo, mas onde espero deixar um belo testemunho de uma modalidade que muitos
acreditam.
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