Fonte:
Lusa
Foto:
Getty Images
O
ciclista dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) venceu este domingo o Critério do
Dauphiné surpreendendo os principais favoritos, em especial o australiano
Richie Porte (BMC), que partiu para a última etapa na liderança e com uma
vantagem confortável.
Terceiro
à partida da oitava etapa, a 1.15 minutos de Porte e a 13 segundos do britânico
Christopher Froome (Sky), Fuglsang atacou na subida final para o Plateau
Solaison, uma subida de categoria especial (11,1 km, 9,2%), nos Alpes, e cortou
a meta isolado, para assegurar a primeira vitória dinamarquesa nesta prova de
antecâmara da Volta a França.
À
partida de Albertville, Porte tinha apenas 115 quilómetros a separá-lo de uma
subida ao pódio com a camisola amarela e de um primeiro triunfo no Dauphiné,
tarefa que parecia exequível apesar das dificuldades do percurso.
Mas
nem australiano nem nenhum outro adversário, nomeadamente Froome - vencedor em
2013, 2015 e 2016 - conseguiu responder ao ataque de Fuglsang, que cruzou a
linha precisamente com 1.15 minutos de avanço sobre o Porte, sétimo
classificado. Os 10 segundos de bonificação da vitória na etapa fizeram a
diferença na geral.
"É
fantástico. Não sei o que dizer. Mesmo com a camisola [amarela] ainda não
acredito. Estive muitas vezes perto da camisola amarela na minha carreira.
Tentámos manter as posições na classificação geral e acabou por ser uma grande,
grande luta pela vitória final", afirmou Fuglsang, de 32 anos, depois de
conseguir o triunfo mais importante da sua carreira.
O
irlandês Daniel Martin (Quick-Step Flors) foi segundo na chegada ao Plateau de
Solaison, a 12 segundos do dinamarquês, e ainda ganhou um lugar no pódio, à
custa de Froome, terminando a 1.32 de Fuglsang, enquanto o líder da Sky, três
vezes vencedor do Tour, caiu para quarto, a 1.33.
O
italiano Fabio Aru, que deverá liderar a Astana com Fuglsang na Volta a França,
acabou a 1.37, no quinto lugar, o mesmo que obteve na etapa, ao cruzar a meta
atrás do sul-africano Louis Meintjes (UAE Emirates) e do alemão Emahuel
Buchmann (Bora-hansgohe). Depois dele chegaram Romain Bardet (AG2R La
Mondiale), Porte e Froome, todos a mais de um minuto.
Sem
capacidade para acompanhá-los, os espanhóis Alejandro Valverde (Movistar) e
Alberto Contador (Trek-Segafredo), que persegue um terceiro triunfo no Tour,
chegaram a 3.30 e 4.10, respetivamente. André Cardoso, colega de equipa do
Contador e único português a terminar a prova, foi 20.º na tirada, a 8.22, e
concluiu o Dauphiné em 19.º, a 16.38.
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Record on-line
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