Ciclista equatoriano sonha com pódio na prova, antes de tentar defender o título olímpico em Paris'2024
Por: Lusa
Foto: Instagram Richard
Carapaz
Richard Carapaz (EF
Education-EasyPost) está "emocionado" com a expectável presença na Volta a França em
bicicleta, numa edição em que sonha estar no pódio, antes de tentar defender o
título olímpico em Paris'2024.
"Infelizmente,
o nosso país só tem uma vaga. E a intenção é essa, ir aí e tentar fazer o
melhor possível. Sei que é muito complicado defender o título, mas isso está
sempre na minha cabeça", confessou o equatoriano de
30 anos.
A agência Lusa falou com o
atual campeão olímpico de fundo antes do início da segunda etapa d'O Gran
Camiño, uma ligação gelada de 151,1 quilómetros entre Taboada e Chantada, para
a qual os ciclistas partiram debaixo de chuva forte, em mais um dia típico de
inverno na Galiza.
É em França que estão as
grandes aspirações de Carapaz nesta temporada, com o vencedor do Giro'2019 a
revelar estar "muito emocionado" com a perspetiva de estar na partida do Tour, em
Florença (Itália), a 29 de junho.
"Sobretudo,
porque vai haver grandes rivais. Se conseguir estar no pódio, vai ser muito
especial tendo em conta a categoria dos adversários",
assumiu.
O também vice-campeão da
Vuelta'2020 e do Giro'2022 e terceiro classificado do Tour'2021 terá a
concorrência de Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), o bicampeão em título,
Tadej Pogacar (UAE Emirates), antecessor do dinamarquês no palmarés, e ainda de
Primoz Roglic (BORA-hansgrohe), vencedor do Giro'2023, e Remco Evenepoel
(Soudal Quick-Step), que ganhou a Vuelta'2022.
"Estamos
a apostar muito no Tour e queremos sair-nos muito bem e, inevitavelmente, será
o nosso objetivo do ano", pontuou, especificando os
planos que tanto ele como os norte-americanos da EF Education-EasyPost têm para
2024.
No ano passado, o equatoriano
abandonou logo no primeiro dia da Grande Boucle, depois de ter sofrido uma
fratura na rótula esquerda numa queda na parte final da etapa inaugural.
No entanto, antes de regressar
ao Tour para esquecer o desgosto de 2023, Carapaz vai tentar a sua sorte nas
clássicas, nomeadamente na Flèche Wallone e na Liège-Bastogne-Liège. "Também é um primeiro pico de forma que penso ter e,
sobretudo, planeio aproveitar pensando nos Jogos",
explicou.
Com a atenção voltada para o
verão francês, o disponível, mas sisudo corredor equatoriano diz ainda não
saber se estará, depois, na Volta a Espanha, que este ano parte de Portugal, em
17 de agosto.
"Dependerá
muito de como esteja depois dos Jogos Olímpicos, mas se tudo correr bem, em
princípio, estarei na Vuelta", antecipou.
Fonte: Record on-line
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