O Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho tem abertura marcada para esta quinta-feira, 5 de agosto. O novo equipamento cultural encontra-se no espaço do antigo refeitório da Casa Hipólito, no Bairro Arenes, onde irá apresentar uma exposição permanente e uma exposição temporária.
Preservar a memória do
ciclista torriense Joaquim Agostinho faz parte da missão do Museu, que
pretende, ainda, promover o ciclismo enquanto prática desportiva e social. Para
isso, o equipamento irá investigar, conservar, interpretar, divulgar e
valorizar os testemunhos materiais e imateriais mais relevantes da história do
ciclismo, do uso da bicicleta e da memória e identidade da comunidade
ciclística.
Esforço e
Glória. Joaquim Agostinho e uma Volta à História em Bicicleta é o nome da exposição permanente, que convoca a
um olhar pela história do ciclismo internacional e nacional, destacando a
evolução da bicicleta, das modalidades que compõem esta prática desportiva, os
seus atletas e as memórias dos adeptos portugueses. A exposição integra um
núcleo dedicado ao percurso de vida e desportivo de Joaquim Agostinho,
destacando as suas diversas vitórias, aventuras e memórias.
Naquela que é a primeira
exposição temporária do Museu, intitulada Um Outro Lado da Bicicleta,
convocam-se as mais variadas utilizações da bicicleta ao longo dos tempos. As
profissões em bicicleta, a deslocação para as fábricas, o uso militar, a
ligação aos movimentos de emancipação feminina, a ligação às novas formas de
vivenciar as cidades, o desporto amador e os amores e poesias trazidos pela
bicicleta são revisitados através de um olhar retrospetivo.
O serviço educativo do Museu
do Ciclismo Joaquim Agostinho irá promover atividades lúdicas e pedagógicas
através de programas que abordam o património cultural relacionado com o
ciclismo, tendo como missão promover a educação rodoviária, a mobilidade e o
seu impacto no meio ambiente, a atividade física e a adoção de hábitos de vida
saudáveis.
O local:
O edifício que agora acolhe o
Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho é um antigo refeitório, que a empresa Casa
Hipólito construiu no complexo industrial Hipólito. O espaço foi construído
entre dezembro de 1966 e junho de 1967 por Altino Gromicho, com notória
influência de Le Corbusier e Niemeyer na estrutura.
Na sequência da falência da
Casa Hipólito, o pavilhão central da fábrica foi demolido para dar lugar à
construção de uma grande superfície. No processo de licenciamento desta
operação, o Município de Torres Vedras tomou posse deste espaço, por ser um
edifício singular com valor patrimonial a conservar.
A abertura do Museu do
Ciclismo Joaquim Agostinho está marcada para esta quinta-feira, 5 de agosto,
dia em que a primeira etapa em linha da Volta a Portugal irá partir de Torres
Vedras, precisamente junto a este novo equipamento cultural.
Fonte: Câmara Municipal de
Torres Vedras
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