A Equipa Portugal
participa com quatro ciclistas no Campeonato Mundial de Pista, em Berlim,
Alemanha, de 26 de fevereiro a 1 de março. É a última corrida pontuável para o
apuramento olímpico e os portugueses vão bater-se pela presença masculina em
Tóquio, pois a qualificação feminina está assegurada em omnium.
O selecionador
nacional, Gabriel Mendes, convocou Maria Martins (Drops), Iuri Leitão (Supermercados
Froiz), Ivo Oliveira (UAE Team Emirates) e João Matias (Aviludo-Louletano).
Maria Martins
vestirá as cores nacionais nas disciplinas de omnium, scratch e corrida por
pontos. A corredora ribatejana participará com o foco nos melhores resultados
possíveis em cada uma das provas e sem a pressão de bater-se pelos pontos de
apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Os desempenhos na Taça do Mundo
deram a Portugal uma vantagem confortável no ranking de qualificação, estando
já matematicamente assegurada a estreia do ciclismo de pista feminino em Jogos
Olímpicos.
No setor masculino
as contas são mais exigentes. Ainda está em aberto a qualificação nas
disciplinas de omnium e de madison, mas esse feito depende dos resultados que
venham a ser conseguidos em Berlim.
Nas duas
disciplinas, Portugal chega ao Campeonato do Mundo fora dos lugares de
qualificação. Em omnium tem de subir dois lugares no ranking para alcançar
Tóquio, o que implica fazer melhor do que o 15.º posto, desde que o Cazaquistão
e o Canadá não pontuem. Ou seja, Portugal necessita de um lugar que permita ao
país somar mais 200 pontos do que o Cazaquistão e mais 245 do que o Canadá.
Em madison, cuja
qualificação automaticamente apura para omnium, Portugal precisa de ganhar uma
posição no ranking, tendo Hong Kong como adversário direto. A dupla nacional
necessita de um resultado que garanta mais 480 pontos do que os asiáticos. Ou
seja, pelo menos 14.º se Hong Kong não pontuar.
Gabriel Mendes,
que só divulgará a distribuição dos corredores por cada disciplina no início da
próxima semana, acredita na presença masculina em Tóquio. “O desafio é muito
exigente, mas já temos superado outros desafios com igual ou maior
complexidade”, frisa o selecionador nacional.
Fonte: FPC
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