Domingos
Gonçalves, campeão português das duas vertentes do ciclismo de estrada, fundo e
contrarrelógio, quer “correr mais” em 2019 para se manter no estrangeiro,
assumiu hoje à Lusa, à margem da Volta ao Algarve.
No
Algarve para “melhorar a forma”, depois de ter sofrido uma lesão num braço em
Maiorca, Gonçalves assume que os objetivos passam por apoiar o chefe de fila da
Caja Rural-Seguros RGA, o russo Sergei Chernetskii, enquanto recupera o físico,
uma vez que falhou o arranque da época.
Na
‘Algarvia’, e dois dias volvidos da 45.ª edição, é atualmente 75.º classificado
na geral, depois de um primeiro dia em que foi ‘apanhado’ na queda que atrasou
dezenas de corredores, e de um segundo, na subida à Foia, em que terminou em 36.º
lugar.
Gonçalves
procura melhor sorte no Algarve, depois de não ter terminado as três edições
anteriores, em 2016, 2017 e 2018, desistindo sempre na última etapa, que acaba
no Malhão (Loulé), após um 78.º lugar em 2015.
A
temporada de 2019 é uma de regresso ao escalão Profissional Continental, e à
Caja Rural, que já tinha representado em 2016, antes de ter voltado a Portugal
para correr na Rádio Popular-Boavista.
Para
este ano, os objetivos são “correr mais do que em Portugal”, além de poder
testar-se “ao mais alto nível”, para poder conseguir manter-se “lá fora”, ou
seja, inserido no pelotão internacional.
“Quero
perceber até onde posso chegar, e tentar ganhar uma ou outra corrida, isso
seria muito importante para a minha carreira”, explica.
Apesar
de só ter calendário definido até aos Nacionais, o campeão português nas duas
especialidades de estrada quer perceber “até onde dá para chegar” e não esconde
que a Volta a Espanha é uma ambição.
“Dependendo de como a época corre até lá,
vamos ver se vou poder ir. Mas gostava de ir, isso sim”, atira.
Natural
de Barcelos, o ciclista de 30 anos terminou 2018 com um 41.º lugar no
contrarrelógio dos Mundiais, já depois de ter sido nono classificado na geral
da Volta a Portugal, em que venceu a sexta etapa.
Antes,
tinha sido campeão luso nas duas vertentes, revalidando o título de
contrarrelógio que já trazia de 2017, e segundo classificado no ‘crono’ dos
Jogos do Mediterrâneo, em Tarragona.
Fonte:
Sapo on-line
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