Tudo sobre ciclismo, um espaço diário da Revista Notícias do Pedal
Se não vai pedalar,
acompanhe-nos, iremos estar em direto antes, durante e após o passeio, a partir
das 8,30 iremos estar em “Marinhais”.
Este ano com momento especial,
homenagem a José Rafael (o Zé do Barrete).
Pedro Silva, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, sobiu ao 5.º lugar da Classificação Geral do 45.º Grande Prémio ABIMOTA, após voltar a estar em destaque na 2.ª Etapa, que terminou na 6.ª posição. Neste momento está a 03m29s da liderança, que continua com Afonso Silva (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense). Amanhã é o último dia da prova, com final no Município de Águeda, terra onde a estrutura tem sede e tudo pode acontecer. Está tudo em aberto.
A tirada deste sábado começou e terminou em Vouzela, ao cabo de 156 km. Foram vários os ataques e contra-ataques, que resultariam num trio que se adiantou e rolou em cabeça de corrida até quase à chegada. Desta fuga sairia o vencedor do dia, João Medeiros (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), que se revelou o mais resistente e forte dos três. Pedro Silva, que tentou manter-se sempre na frente, acabaria 02m37s depois, na 6.ª posição, mas que lhe permitiu subir ao Top 5 da Geral. É verdade que está a 03m29s do líder, mas amanhã disputa-se uma etapa curta e com chegada a casa, podendo tudo acontecer.
“Foi uma etapa bastante atacada logo desde o início, sabíamos da dificuldade do dia de hoje. Pedro Silva acabou por estar na frente da corrida e conseguimos subir ao Top 5 da Classificação Geral, o que acaba por ser um bom resultado para toda a Equipa. Todos fizeram um bom trabalho e amanhã é o último dia, termina na nossa terra, em Águeda e tudo faremos para sair da corrida com um bom resultado”, avançou Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21.
Amanhã chega a 3.ª Etapa, que será também a última e vai ligar Vagos (12H00, Praia da Vagueira) a Águeda (15h25), na distância total de 130 km. A chegada à “Capital da Bicicleta” já faz parte da tradição do ABIMOTA e é sempre emocionante, porque além de dar a conhecer o grande vencedor, será uma tirada discutida ao sprint, na Avenida 25 de Abril, em frente ao Mercado Municipal. Pelo caminho há um Prémio de Montanha de 3.ª categoria, aos 100,6 km.
CLASSIFICAÇÕES:
45.º
GRANDE PRÉMIO ABIMOTA
2.ª
ETAPA: Vouzela – Vouzela» 156 km
CLASSIFICAÇÃO
INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA
1.º João Medeiros (Credibom-LA
Alumínios-Marcos Car), 04h06m12s
2.º Keegam Swirbull (Efapel
Cycling), a 05s
3.º Jorge Gálvez
(Avilido-Louletano-Loulé Concelho), a 39s
6.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), a 02m37s
11.º Víctor Martínez (Anicolor
/ Tien21), a 05m59s
50.º Xavier Cañellas (Anicolor
/ Tien21), a 31m41s
57.º Paulo Fernandes (Anicolor
/ Tien21), a 42m58s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL INDIVIDUAL – AMARELA
1.º Afonso Silva (AP Hotels
& Resorts-Tavira-SC Farense), 08h41m07s
2.º Keegam Swirbull (Efapel
Cycling), a 05s
3.º Jorge Gálvez
(Avilido-Louletano-Loulé Concelho), a 34s
5.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), a 03m29s
29.º Víctor Martínez (Anicolor
/ Tien21), a 35m19s
52.º Xavier Cañellas (Anicolor
/ Tien21), a 01h04m23s
69.º Paulo Fernandes (Anicolor
/ Tien21), a 01h34m59s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL POR EQUIPAS
1.ª Credibom-LA
Alumínios-Marcos Car, 26h23m20s
9.ª Anicolor / Tien21, a
01h23m14s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL PONTOS – VERDE
1.º Afonso Silva (AP Hotels
& Resorts-Tavira-SC Farense), 37 Pontos
8.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), 14 Pontos
17.º Víctor Martínez (Anicolor
/ Tien21), 5 Pontos
CLASSIFICAÇÃO
GERAL METAS VOLANTES – ROSA
1.º Jesus Peña (AP Hotels
& Resorts-Tavira-SC Farense), 5 Pontos
3.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), 3 Pontos
CLASSIFICAÇÃO
GERAL METAS AUTARQUIAS – XADREZ
1.º Joaquim Silva (Efapel
Cycling), 5 Pontos
5.º Pedro Silva (Anicolor /
Tien21), 1 Ponto
CLASSIFICAÇÃO
GERAL JUVENTUDE – BRANCA
1.º Lucas Lopes (Rádio
Popular-Paredes-Boavista), 08h43m53s
24.º Paulo Fernandes (Anicolor
/ Tien21), 10h16m06s
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
A Seleção Nacional de Juniores
iniciou este sábado a participação no Trophée Centre Morbihan, em França. Nesta
primeira etapa, em Pontivy, Gonçalo Rodrigues foi o mais bem classificado entre
a comitiva lusa.
O jovem corredor cortou a meta
na 43.ª posição, um minuto e 21 segundos depois do vencedor, e integrado num
grande grupo onde também chegaram Dinis Martins (47.º), José Salgueiro (53.º),
João Anunciação (55.º) e Martim Campos (58.º).
Mais atrás, na 66.ª posição,
chegou Leonardo Garcia, a seis minutos e 14 segundos da liderança.
Max Hinds, do Reino Unido, foi
o vencedor do dia: terminou a tirada de praticamente 120 quilómetros em
02:47:40 horas, à frente do belga Édouard Claisse e do italiano Mattia
Agostinacchio.
O segundo e último dia do
Trophée Centre Morbihan é este domingo e será dividido em duas partes, uma das
quais um contrarrelógio.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
Richard Carapaz não escondeu a
frustração após o desfecho da etapa 20 da Volta a Itália 2025. O equatoriano da
EF Education-EasyPost lutou com todas as forças para conquistar a Camisola
Rosa, mas viu-se relegado ao terceiro lugar da classificação geral. E, no final
da jornada, não teve problemas em apontar o dedo a Isaac Del Toro.
A EF Education-EasyPost traçou
uma estratégia agressiva para o dia decisivo. A formação norte-americana
colocou toda a equipa a trabalhar para endurecer a corrida desde o início do
Colle delle Finestre, imprimindo um ritmo desgastante na longa subida de 18
quilómetros, maioritariamente em gravilha. O objetivo era claro: desgastar Del
Toro, que já tinha mostrado fragilidades em longos esforços na etapa 16.
Carapaz lançou múltiplos
ataques na subida, tentando isolar o mexicano. Apesar da insistência e da
dureza do terreno, Del Toro resistiu a todas as investidas, embora sem nunca
contra-atacar. Mais à frente, Simon Yates protagonizou um ataque devastador que
decidiu a corrida a seu favor, enquanto Carapaz e Del Toro ficaram presos num
impasse.
Após o topo do Finestre, o
ritmo dos dois caiu abruptamente. Carapaz recusou colaborar e, no final da
etapa, não poupou críticas ao jovem mexicano da UAE Team Emirates - XRG.
"Podíamos ter sido os mais fortes, mas ganhou o mais esperto", afirmou
Carapaz com um sorriso amargo.
Questionado sobre se Del Toro
poderia ter adotado uma abordagem diferente, Carapaz foi direto: "No
final, ele perdeu o Giro, acho que ele não soube correr bem e, no fim, o
ciclista mais inteligente ganhou."
Com a falta de cooperação,
ambos acabaram por ser alcançados por outros grupos, perdendo tempo precioso.
Na meta, chegaram juntos, mas com o sonho da vitória já fora de alcance.
Carapaz terá de contentar-se com o terceiro lugar no pódio, imediatamente atrás
de Del Toro, que também viu escapar a possibilidade de vencer o Giro na sua
primeira tentativa.
A etapa encerra assim um duelo
tenso entre dois dos protagonistas da corrida, com palavras que deixarão marcas
e com um vencedor que, segundo Carapaz, soube ler a corrida melhor do que os
restantes.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/richard-carapaz-culpa-isaac-del-toro-pela-derrota-no-giro-nao-soube-correr-bem
O jovem corredor foi o mais
bem classificado entre a comitiva lusa: na chegada a Dlouhé stráně, depois da
partida em Zábřeh, Daniel Lima cortou a meta em 03:22:18 horas, integrado num
grupo com mais nove ciclistas.
Nesta etapa rainha, o
dinamarquês Simon Dalby foi o grande vencedor, à frente do compatriota Peter
Oxenberg. Pau Marti, de Espanha, foi terceiro.
Duarte Domingues, em 23.º
lugar, foi o segundo português a cortar a meta, um minuto e 22 segundos depois
do grupo da frente. Tiago Santos, Rafael Durães e Rafael Barbas foram 56.º,
57.º e 58.º, respetivamente.
Na classificação geral, Daniel
Lima segue no sétimo lugar, a 12 segundos do Camisola Amarela, Pau Marti.
Duarte Domingues é 34.º, Tiago Santos 52.º, Rafael Barbas 53.º e Rafael Durães
68.º.
“Foi um bom dia. Conseguimos
pôr o corredor que mais nos interessava na frente, e ficar nos lugares
cimeiros. O objetivo é terminar no top-10, vamos ver”, afirmou o selecionador
nacional, José Poeira.
A Corrida da Paz termina este
domingo, com a quarta etapa: uma tirada de 118.4 quilómetros entre Jeseník e
Sumperk.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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A Volta a Itália de 2025 aproxima-se do seu desfecho, e como é tradição, o pelotão terá direito a uma jornada de celebração antes da batalha final entre os sprinters. Este ano, a corrida termina em Roma, onde os 141 quilómetros planos prometem um derradeiro duelo de velocidade junto ao icónico Circo Massimo.
Depois de três semanas de alta
montanha, contra-relógios exigentes e dias de tensão tática, a capital italiana
recebe o pelotão num circuito rápido e técnico, perfeito para o sprint final. A
etapa, embora curta e festiva na sua primeira metade, tornará a ganhar
intensidade nas voltas finais, onde a luta pela vitória será feroz.
Perfil da
etapa:
O percurso desenha-se num circuito urbano com voltas rápidas e algumas curvas técnicas que vão exigir concentração. As longas retas, em contraste com algumas zonas mais sinuosas, vão proporcionar espaço suficiente para as equipas organizarem os seus comboios. Com o vento de sudoeste a soprar, haverá vento de cauda no circuito final, o que pode favorecer não só a velocidade, mas também possíveis ataques tardios.
As
condições meteorológicas
Espera-se um dia quente em
Roma, típico do final de maio. O vento será suave, mas a favor na fase final da
etapa, o que poderá tornar o sprint ainda mais rápido ou, quem sabe, abrir a
porta para ousadias de última hora.
Os
favoritos
Kaden Groves: A
Alpecin-Deceuninck tem mostrado força e consistência nos sprints durante este
Giro. Groves tem vindo a crescer em forma ao longo da corrida e parte como um
dos principais favoritos a erguer os braços na chegada à capital italiana.
Olav Kooij: A Visma | Lease a
Bike chega com a moral em alta após o triunfo de Simon Yates na classificação
geral. Kooij, um dos sprinters mais fiáveis da atualidade, terá certamente a
equipa a trabalhar para colocar a cereja no topo do bolo.
Mads Pedersen: Com quatro vitórias já conquistadas, Pedersen tem sido um dos grandes nomes deste Giro. Embora o desgaste acumulado possa pesar, o dinamarquês já provou que é capaz de vencer mesmo depois de dias exigentes. Será sempre uma ameaça em qualquer sprint.
Outros candidatos: Casper van
Uden mostrou uma impressionante capacidade de aceleração durante toda a prova e
pode perfeitamente surpreender. Max Kanter, Gerben Thijssen, Giovanni Lonardi,
Corbin Strong, Sam Bennett, Ben Turner, Matevz Govekar, Orluis Aular, Matteo
Moschetti e Maikel Zijlaard estarão também atentos a qualquer brecha para
discutir a vitória.
Ciclistas ao ataque: Embora um
sprint em pelotão compacto pareça o desfecho mais provável, não se pode excluir
a hipótese de uma fuga vingar. A fadiga acumulada poderá fazer com que algumas
equipas hesitem na perseguição, e se o grupo certo se formar, homens como Taco
van der Hoorn, Mathias Vacek, Stefano Oldani ou Mirco Maestri podem
capitalizar. Ciclistas como Edoardo Affini e Dries De Bondt, caso libertos das
tarefas de liderança, serão também nomes a ter em conta para uma jogada ousada.
Antevisão
da 21ª etapa da Volta a Itália 2025:
*** Kaden Groves, Olav Kooij
** Casper van Uden, Mads
Pedersen
* Wout van Aert, Max Kanter,
Sam Bennett, Ben Turner, Matteo Moschetti, Maikel Zijlaard, Orluis Aular
Escolha: Kaden Groves
Cenário previsto: Sprint em
pelotão compacto
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em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-volta-a-italia-21a-etapa-quem-tera-boca-para-ir-a-roma
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Isaac del Toro e Richard
Carapaz protagonizaram um verdadeiro duelo no Colle delle Finestre, numa
batalha tanto física como psicológica que acabaria por custar a liderança da
classificação geral ao jovem mexicano. Apesar de ter resistido a todos os ataques
do equatoriano na subida, Del Toro viu a vantagem evaporar-se quando, depois do
topo, ambos entraram num impasse e Simon Yates aproveitou para os ultrapassar
rumo à vitória na Volta a Itália.
Num primeiro momento, logo
após a chegada, Del Toro fez uma análise rápida. Mais tarde, com mais
serenidade, explicou os acontecimentos em detalhe e abordou também a atuação de
Yates e Carapaz: "Claro que ele, Yates, foi o mais inteligente. Tiro o chapéu
à Visma, porque jogaram muito bem com o Van Aert na frente. Abriram uma brecha
muito rapidamente no vale. Parabéns à equipa e à sua tática."
Sobre a falta de colaboração
no momento decisivo, Del Toro foi claro ao descrever o que aconteceu:
"Carapaz disse-me que não me ia ajudar porque eu não o ajudei quando
estávamos 20 segundos atrás. Eu disse-lhe que estava bem. Se já perdi o
primeiro lugar, não vou perder o segundo."
O mexicano explicou também a
sua abordagem na temida subida: "Só queria ser inteligente e não entrar em
loucuras nos primeiros ataques, porque é uma subida de uma hora." Del Toro
resistiu às investidas de Carapaz, mas o que não estava nos seus planos era o
ataque irrepreensível de Simon Yates, que, mais tarde, ainda seria impulsionado
por Wout van Aert num trabalho perfeito da Visma.
"Fiz o que me pareceu
mais inteligente. Penso que eles tinham dois minutos no topo. Não podia pôr-me
a um minuto do Simon e depois ele (Carapaz) atacar-me e ganhar o Giro. Foi isso
que lhe disse. Todos estavam a jogar. A Visma jogou bem, nós tentámos jogar
igualmente bem, mas foi assim. Às vezes ganha-se, outras vezes perde-se",
analisou Del Toro com lucidez.
Mesmo com o desfecho amargo,
Del Toro saiu desta sua primeira participação numa Grande Volta com a confiança
reforçada: "Com todo o respeito pelos grandes ciclistas, sou fã de todos
eles, mas ao ver todas as etapas e o meu desempenho individual, acredito agora
que posso fazê-lo. Fiz uma grande corrida e uma corrida inteligente. Não
acredito que seja assim tão simples, mas a equipa esteve sempre comigo. Se
tiver de responder, sim, acho que posso ganhar este Giro."
O sentimento, no entanto, é
misto. "É um 50 por cento de desilusão. 50 para mim e 50 também para os
meus colegas de equipa, porque eles mereciam ganhar. Mas há que ter consciência
da importância disto, e não é fácil", concluiu o jovem mexicano,
consciente de que, apesar da derrota, protagonizou um desempenho de enorme
valor.
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em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/isaac-del-toro-explica-o-que-se-passou-entre-ele-e-richard-carapaz-no-final-da-etapa-20-do-giro-se-ja-perdi-o-primeiro-lugar-nao-vou-perder-o-segundo
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Isaac Del Toro partiu para a
etapa 20 da Volta a Itália com a Camisola Rosa nos ombros e a esperança de
escrever o seu nome na história. No entanto, no terreno mítico do Colle delle
Finestre, o mexicano não conseguiu resistir à exibição soberba de Simon Yates,
que o desalojou da liderança e chocou o mundo do ciclismo.
Del Toro lutou com tudo o que
tinha, segurando-se a Richard Carapaz durante toda a subida do Finestre. A
rivalidade que se desenrolou entre os dois foi intensa, uma batalha de
resistência e inteligência tática, mas que acabou por beneficiar Yates. O britânico
atacou com autoridade, aproveitou a inércia dos rivais e construiu uma vantagem
que se revelou intransponível.
"Estou muito feliz por
ser segundo, preciso de ser maduro neste sentido. Muitas pessoas vão ficar
surpreendidas por eu ter este nível agora, mas para os meus colegas de equipa
não é assim. Pessoalmente, tenho dificuldade em acreditar em mim próprio e
aprendi que posso ser um ciclista de topo", disse Del Toro no final da
etapa, com a serenidade de quem sabe que o futuro ainda lhe reserva grandes
conquistas.
O mexicano evitou polémicas e
não comentou a ausência de colaboração entre ele e Carapaz. A verdade é que
ambos neutralizaram-se mutuamente enquanto Yates se afastava irremediavelmente.
Depois de seguirem juntos até ao topo da subida, o ritmo abrandou drasticamente
e a diferença para o novo líder disparou. Wout van Aert, presente na frente da
corrida, deu a estocada final no grupo perseguidor.
As críticas à falta de
entendimento entre Del Toro e Carapaz não tardaram a surgir, inclusive do
próprio equatoriano. No entanto, o jovem de 21 anos mostrou maturidade. Aceitou
o desfecho com dignidade e celebrou a vitória na Camisola Branca como símbolo
de um Giro de afirmação pessoal.
"Obviamente, estou
desapontado por ter perdido a camisola, mas temos de estar felizes como equipa
por termos conseguido a Camisola Branca na Volta a Itália", afirmou.
Isaac Del Toro concluiu a
etapa a sprintar, terminando a Volta a Itália 2025 em segundo lugar da
classificação geral. Um resultado notável para um estreante em Grandes Voltas,
que confirmou o seu enorme potencial e cimentou a sua posição como uma das grandes
promessas do ciclismo mundial.
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A segunda etapa da Boucles de
la Mayenne foi ganha por Aaron Gate da XDS Astana team que bateu em cima da
linha de meta o vencedor da jornada de ontem Pierre Latour, num sprint a dois,
com o pelotão a cortar a meta 5 segundos depois comandados por Milan Menten da
Lotto que fechou o pódio do dia.
A jornada previa-se longa e
dura, com 210,2 kms e 2980 metros de desnivel acumulado, para ligarem
Sainte-Suzanne a Bais, num terreno de constante sobe e desce e com algumas
subidas categorizadas distribuídas ao longo do percurso, que contava com quatro
voltas a um circuito final.
Uma fuga de vários homens
constituiu-se desde cedo, mas o pelotão manteve-os sobre rédea curta. Dentro do
circuito final e quando já só restava um ciclista na fuga, Pierre Latour saltou
do pelotão e fez a ponte. Os dois homens colaboraram entre eles na frente da
corrida e mantiveram uma magra vantagem sobre os perseguidores, mas que se
manteve até aos quilometros finais.
Quando finalmente o pelotão se
organizou na perseguição já era tarde demais e nem a força dos números
conseguiu anular a diferença para Gate e Latour. No final Aaron Gates foi mais
forte que Latour e arrecadou mais uma importante vitória para a equipa cazaque,
rumo à manutenção no escalão World Tour.
Rui Costa chegou integrado no
grupo principal a cinco segundos do vencedor, enquanto Iuri Leitão, que ontem
foi dos ultimos homens a passar a linha de meta a mais de 10 minutos do
vencedor, meteu o pé no chão e abandonou a corrida. Até ao momento não conseguimos
confirmar o motivo do atraso na etapa de ontem, que deverá ter estado na origem
da retirada da competição do ciclista Vianense.
Resultados
2ª etapa da Boucles de la Mayenne 2025
1º GATE Aaron - XDS Astana
Team
2º LATOUR Pierre - Team
TotalEnergies
3º MENTEN Milan - Lotto
4º CAPIOT Amaury - Arkéa -
B&B Hotels
5º TOWNSEND Rory - Q36.5 Pro
Cycling Team
6º THOMAS Benjamin - Cofidis
7º KUBIŠ Lukáš - Unibet Tietema Rockets
8º VAN DEN BERG Marijn - EF
Education - EasyPost
9º IZQUIERDO Clément - Cofidis
10º GIRMAY Biniam -
Intermarché - Wanty
44º COSTA Rui - EF
Education-EasyPost
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A Volta a Itália 2025 terminou
de forma absolutamente imprevisível e memorável. Simon Yates (Team Visma |
Lease a Bike) conquistou a Camisola Rosa no último grande dia de competição,
aproveitando o caos no Colle delle Finestre para garantir a maior vitória da
sua carreira. Enquanto isso, Chris Harper (Team Jayco AlUla) celebrou o maior
triunfo da sua carreira profissional, vencendo isolado a 20.ª etapa.
Com mais de 200 quilómetros de
extensão, a derradeira etapa de alta montanha começou com um ritmo intenso
desde o início, com uma luta acesa pela formação da fuga do dia. Cerca de 30
ciclistas escaparam, entre eles nomes como Wout van Aert, Mads Pedersen, Carlos
Verona, Pello Bilbao e Ethan Hayter. A UAE Team Emirates – XRG, com Isaac Del
Toro a liderar a classificação geral, optou por não controlar o pelotão, numa
tentativa de evitar a possibilidade dos seus adversários poderem ir às
bonificações.
A EF Education–EasyPost assumiu então a cabeça do pelotão, tentando desgastar Del Toro, mas com alguns riscos. Numa descida técnica, cinco dos seus ciclistas, incluindo Richard Carapaz, estiveram perto de cair, num momento que deixou o pelotão em sobressalto.
Toda a ação decisiva aconteceu
no Colle delle Finestre. A EF impôs um ritmo brutal e poucos quilómetros depois
Carapaz atacou, levando apenas Del Toro consigo. Simon Yates, num movimento
estratégico, fez a ponte pouco depois. A luta intensificou-se com múltiplos
ataques entre Yates e Carapaz, enquanto Del Toro respondia e resistia.
Na frente da corrida, Chris
Harper e Alessandro Verre destacavam-se dos restantes fugitivos. Contudo, assim
que entraram na secção de gravilha do Finestre, Verre cedeu, deixando Harper a
solo na liderança.
Atrás, o ritmo continuava
demoníaco. Carapaz lançou repetidos ataques a Del Toro, tentando desgastar o
mexicano, enquanto Derek Gee se mantinha próximo deles. A cerca de 3
quilómetros do topo, Carapaz voltou a acelerar, mas a diferença para Yates, que
rodava apoiado por Van Aert após o topo da subida, já ascendia a 1:40 minutos.
Na aproximação a Sestriere, a
táctica da Visma revelou-se perfeita. Wout van Aert, sobrevivendo heroicamente
às duras rampas do Finestre, impôs um ritmo brutal para Yates, enquanto Carapaz
e Del Toro, que não se entendiam, baixaram os braços. A 7 quilómetros da meta,
foram alcançados pelo grupo perseguidor da geral, selando assim a derrota na
corrida.
Com mais de cinco minutos de
vantagem no final, Simon Yates conquistou assim a primeira Volta a Itália da
sua carreira, numa reviravolta histórica para o britânico, consolidada numa
exibição magistral de força e táctica.
Chris Harper, isolado e
irrepreensível, coroou o seu esforço com a vitória na etapa rainha, o maior
destaque da sua carreira e um final perfeito para a Team Jayco AlUla.
Top 10
Giro d'Italia
1º Harper Chris - Team
Jayco-AlUla
2º Verre Alessandro -
ARKEA-B&B HOTELS
3º Yates Simon - Team Visma |
Lease a Bike
4º Garofoli Gianmarco - Soudal
Quick-Step
5º Rochas Rémy - Groupama-FDJ
6º Marcellusi Martin - VF
Group-Bardiani CSF-Faizanè
7º Verona Carlos - Lidl-Trek
8º Poole Max - Team Picnic
PostNL
9º del Toro Isaac - UAE Team
Emirates-XRG
10º Pellizzari Giulio - Red
Bull-BORA-hansgrohe
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Foto: João Fonseca
O ciclista da Credibom-LA
Alumínios-Marcos Car cortou a meta ao cabo de 4:06:12 horas, com cinco segundos
de vantagem para Keegam Swirbul, da Efapel Cycling. Em terceiro lugar e a
fechar o pódio chegou Jorge Galvez, 39 segundos depois de Medeiros.
Camisola Amarela, Afonso Silva
terminou o dia na quinta posição, com o mesmo tempo de Galvez, e logo atrás de
César Fonte, corredor da Rádio Popular-Paredes-Boavista.
Na classificação geral, Afonso
Silva é então o líder, com cinco segundos de vantagem face a Keegam Swirbul e
34 em relação a Jorge Galvez. Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) está
em quarto, a dois minutos e 46 segundos, ele que é o líder da juventude.
Afonso Silva lidera ainda a
classificação por pontos e a montanha.
A terceira e última etapa do
Grande Prémio Abimota está agendada para as 12h00 deste domingo, com saída na
Praia da Vagueira, em Vagos. A meta é em Águeda.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Após a estreia promissora, a
Seleção Nacional de Estrada de Sub-23 voltou esta sexta feira a demonstrar a
sua qualidade na segunda etapa da Corrida da Paz, na Chéquia. Os jovens lusos
não perderam tempo e Daniel Lima segurou o lugar entre os 10 primeiros da
geral.
A tirada de 149 quilómetros,
entre Uničov e Rýmařov, tinha como principais dificuldades as duas contagens de
montanha de segunda categoria, a última das quais já próxima da meta. Apesar
das tentativas de fuga, o pelotão acabou por ficar compacto na última subida e
cruzou a meta com o mesmo tempo.
Integrados no pelotão, com o mesmo tempo do vencedor – o esloveno Anže Ravbar -, chegaram os ciclistas lusos: Tiago Santos (32.º), Daniel Lima (34.º), Rafael Barbas (35.º), Duarte Domingues (53.º) e Rafael Durães (63.º), sendo que este último esteve envolvido numa queda coletiva a cerca de 20 quilómetros da meta, mas conseguiu continuar. Nota ainda para Noah Campos, que foi obrigado a abandonar devido a problemas físicos.
“O objetivo passava por não
perder tempo e não arriscarmos em demasia na chegada, que era perigosa, para
evitar quedas. O Daniel chegou bem e manteve-se numa boa posição para a etapa
de amanhã, que será decisiva para a geral", explica José Poeira, Selecionador
Nacional de Estrada.
Nas contas da classificação
geral, Daniel Lima segue em 10.º, agora a 11 segundos da liderança, devido às
várias bonificações. Já Rafael Barbas (51.º), Tiago Santos (52.º) e Duarte
Domingues (55.º) estão a 2m12s e Rafael Durães (97.º) a 8m52s.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
A Volta a Itália aproxima-se da sua conclusão e a 20.ª etapa promete ser o dia mais decisivo da corrida. A primeira Grande Volta da temporada, que este ano começou na Albânia pela primeira vez na história, reserva agora o seu momento mais aguardado: uma jornada brutal pelos Alpes, coroada pelo mítico Colle delle Finestre.
A etapa de Verres – Sestriere apresenta 205 quilómetros, com um perfil que engana. O início é relativamente plano, mas os organizadores guardaram o melhor para o final, num roteiro que evoca as memórias de 2018, quando Simon Yates sucumbiu e Chris Froome virou o Giro do avesso com um ataque a solo de antologia.
Apesar da aparência suave,
acumulam-se 4400 metros de desnível positivo, criando uma jornada implacável
para o desgaste final. O Collle del Lys, situado a 90 quilómetros da meta,
poderá já ser um ponto para equipas ambiciosas começarem a endurecer a corrida.
As lições de 2018 estão bem presentes no pelotão e todos sabem que nada está
garantido até cruzar a meta.
O Colle delle Finestre será o verdadeiro juiz. Com 18 quilómetros de extensão e uma inclinação média de 9%, dos quais sete quilómetros são em gravilha, esta subida é um desafio sem igual. Trata-se de uma escalada de resistência pura, em que a altimetria e a altitude conspiram para criar diferenças enormes. E o topo da Finestre surge ainda com 28 quilómetros por percorrer.
Após o Finestre, a corrida não
termina. A ascensão final para Sestriere estende-se por 16 quilómetros, com um
início mais suave, mas endurecendo nos últimos 10 quilómetros, onde a média de
inclinação ronda os 5%. Depois da dureza da gravilha e da altitude, esta subida
pode ser a última armadilha para os corpos fatigados dos candidatos à vitória
final.
Condições
meteorológicas
O vento não deverá ter
influência direta na corrida, mas existe a possibilidade de chuva. Tal cenário
poderá tornar a descida mais traiçoeira e modificar a compactação da gravilha
na Finestre. Embora o impacto desportivo seja limitado, as condições visuais e
de pilotagem serão diferentes.
Favoritos
Isaac Del Toro – O mexicano
resistiu aos ataques na 19.ª etapa, mas ainda não foi verdadeiramente testado
nas rampas longas e exigentes como as da Finestre. A UAE Team Emirates
apresenta profundidade, mas na gravilha e nas pendentes superiores a 9%, a proteção
da equipa tem menos valor. Del Toro terá de confiar na sua capacidade de gestão
de esforço e resistência. Após duas semanas sólidas, a confiança é alta, mas
enfrenta o maior teste da sua jovem carreira.
Richard Carapaz – O
equatoriano mostrou consistência e agressividade. O terreno que se aproxima é
ideal para as suas características. Longas subidas, altitude elevada e
percentagens brutais jogam a seu favor. Sem grande dependência da equipa,
Carapaz é um ciclista talhado para este tipo de jornadas e poderá atacar de
longe, recordando o estilo que o levou à vitória em 2019.
Luta pelo pódio – Simon Yates
parece afastado da luta pela rosa, mas terá de defender o pódio face à pressão
crescente de Derek Gee. A subida ao Sestriere, menos explosiva, pode ser
favorável a Yates, mas Gee tem mostrado consistência. As subidas longas e duras
poderão ser menos favoráveis ao canadiano.
Luta pelo top 10 – Entre Egan
Bernal, Giulio Pellizzari, Einer Rubio e Adam Yates, a luta continuará intensa.
Não se esperam ataques longos, pois o perfil exige gestão pura de esforço. A
estratégia será sobreviver e, se possível, ganhar posições pelo desgaste dos
adversários.
Fugas e
dinâmica de corrida
Com terreno plano no início e
algumas equipas focadas na luta pela classificação geral, há margem para uma
fuga forte se formar. Ciclistas como Daniel Martínez, Antonio Tiberi, Jonathan
Castroviejo, Louis Meintjes, Carlos Verona, Mattia Cattaneo, Filippo Zana,
Romain Bardet, Wilco Kelderman, Lorenzo Fortunato, Christian Scaroni e Florian
Stork podem ter liberdade para buscar a glória da etapa.
As equipas EF
Education-EasyPost e Israel - Premier Tech deverão endurecer a corrida,
aumentando a seleção no Colle del Lys e lançando as bases para ataques
decisivos no Finestre. A Red Bull - BORA - hansgrohe poderá também tentar
movimentações estratégicas, mas a dureza natural da etapa será suficiente para
fazer a seleção.
Previsão
da etapa 20 da Volta a Itália 2025:
*** Isaac del Toro, Richard
Carapaz
** Simon Yates, Derek Gee
* Giulio Pellizzari, Damiano
Caruso, Einer Rubio, Egan Bernal, Antonio Tiberi, Carlos Verona, Filippo Zana,
Romain Bardet, Lorenzo Fortunato, Christian Scaroni, Florian Stork
Escolha: Richard Carapaz
Cenário previsto: Vitória a
solo
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Num dia marcado por subidas
brutais e ação incessante, Nicolas Prodhomme assinou uma vitória memorável na
19.ª etapa da Volta a Itália 2025, resistindo aos ataques dos principais
candidatos à classificação geral. Atrás, Richard Carapaz e Isaac Del Toro distanciaram-se
de Simon Yates, num passo importante na luta pela camisola rosa.
A etapa entrou em ebulição
logo nos primeiros quilómetros, com Wout van Aert a atacar na base da Croce
Serra, provocando um arranque explosivo. Rapidamente se formou uma fuga
numerosa com mais de trinta ciclistas, entre os quais Carlos Verona, Louis Meintjes,
Romain Bardet, Antonio Tiberi e Pello Bilbao.
O terreno implacável começou a
fazer estragos nas encostas do Col Tzecore. Sob o ritmo imposto pelas equipas
UAE Team Emirates e EF Education-EasyPost, o pelotão foi reduzido a um grupo
selecionado. Ciclistas como Tom Pidcock, Max Poole e Thymen Arensman ficaram
pelo caminho. Scaroni foi o primeiro a passar no topo do Tzecore, continuando a
intensa perseguição da Astana pela Maglia Azzurra.
Com o aproximar do Col
Saint-Pantaleon, a fuga foi sendo filtrada até restarem apenas dez elementos.
Posteriormente, Antonio Tiberi, Nicolas Prodhomme e Carlos Verona
destacaram-se, formando um trio na frente da corrida. O pelotão, já reduzido a
cerca de vinte unidades, seguia sob o controlo alternado da Team Visma | Lease
a Bike e da UAE.
A 30 quilómetros da meta,
Tiberi perdeu o contacto, deixando Prodhomme e Verona sozinhos na dianteira.
Num movimento audacioso, Prodhomme atacou, estabelecendo uma vantagem que
rondava o minuto. Entretanto, Adam Yates, a tentar apoiar Del Toro, cedia terreno
e acabaria por perder o contacto, uma baixa importante para a UAE.
A primeira ofensiva dos
favoritos surgiu a 21 quilómetros do fim, com Richard Carapaz a acelerar. Isaac
Del Toro e Simon Yates responderam prontamente, mas o ataque parecia ser apenas
uma manobra de teste. Rafal Majka reassumiu o comando para proteger o líder
mexicano.
Prodhomme geriu magistralmente
a diferença e, a 12,6 quilómetros da meta, dispunha de 1:24 minutos de
vantagem. A margem ainda cresceria até 1:39 minutos, enquanto no grupo da geral
a fadiga começava a ser visível. A maioria dos favoritos parecia mais preocupada
em evitar perdas do que em lançar ofensivas.
Com 6,7 quilómetros por
percorrer, Carapaz voltou a atacar. Del Toro respondeu de imediato,
demonstrando uma serenidade impressionante. Simon Yates, desta vez, não
conseguiu acompanhar e acabou por ser ultrapassado por Derek Gee, que também
atacava em busca de um lugar no pódio. Carapaz manteve a ofensiva e cavou uma
diferença de 30 segundos para o grupo de Yates, mas Del Toro controlava tudo
com a mesma frieza que outro ciclista da UAE exibiu há doze meses.
Na frente, Nicolas Prodhomme
resistiu com autoridade e cruzou a meta em solitário, selando a maior vitória
da sua carreira. Na luta pela classificação geral, Del Toro consolidou a
liderança e confirmou a sua candidatura firme a vencer a Volta a Itália 2025,
enquanto Carapaz relançou a sua perseguição e Simon Yates viu as suas
esperanças ficarem seriamente comprometidas.
A luta pela Camisola Rosa
continua, mas Isaac Del Toro está cada vez mais perto de escrever história.
Top 10 Giro d'Italia
1º Prodhomme Nicolas -
Decathlon AG2R La Mondiale
2º Del Toro Isaac - UAE Team
Emirates-XRG
3º Carapaz Richard - EF
Education-EasyPost
4º Caruso Damiano - Bahrain
Victorious
5 - McNulty Brandon - UAE Team
Emirates-XRG
6 - Bernal Egan - INEOS
Grenadiers
7º Yates Simon - Team Visma |
Lease a Bike
8º Majka Rafal - UAE Team
Emirates-XRG
9º Tiberi Antonio - Bahrain
Victorious
10º Rubio Einer - Movistar
Team