Português manteve o 4.º lugar na geral do Giro'2023 e aponta à conquista da juventude e pódio
Por: Lusa
O português João Almeida (UAE
Emirates) afirmou esta terça-feira querer vencer a classificação da juventude
da Volta a Itália, que lidera, e ocupar o pódio final da prova que corre pela
quarta vez.
"É o
meu último ano [de elegibilidade para a camisola branca]. No ano passado, a
covid-19 tirou-me a hipótese de a ganhar. Este ano espero conseguir, mas vamos
ver, com a covid-19, de novo. Vamos ver o que acontece, tudo pode
acontecer", descreveu, após o final da 10.ª etapa.
Quarto na geral individual, a
22 segundos do líder, o britânico Geraint Thomas (INEOS), o português de 24
anos, quarto na edição de 2020, é agora o líder da juventude, depois do
abandono do belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), por covid-19, ainda no
domingo.
Para o que resta do Giro, e na
luta pela maglia bianca e pelo pódio geral, quer seguir otimista. "Vamos manter-nos positivos, mas de uma boa
forma", brincou.
Para essa luta pelos três
primeiros lugares, diz acreditar em si mesmo e na "boa preparação" até aqui, sentindo-se "bastante bem" com a forma como tem evoluído nos vários dias.
"Tenho
rivais complicados, mas acredito que posso ganhar. Se não se acredita, não se
alcança. O meu objetivo é o pódio", declarou.
O dia de hoje, o primeiro sem
Evenepoel e ganho pelo dinamarquês Magnus Cort (EF Education-Easy Post) a
partir da fuga, foi "duro e
stressante". "Teve
condições muito duras. Só pensava em atravessar a meta e ir aquecer-me. Teve
muito frio e muitos quilómetros", analisou.
À frente do ciclista das
Caldas da Rainha, só Thomas, campeão do Tour em 2018, seguido, a dois segundos,
pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo, e a cinco segundos pelo
companheiro de equipa e compatriota Tao Geoghegan Hart, terceiro.
Na quarta-feira, a 11.ª etapa
liga Camaiore a Tortona em 219 quilómetros, com três contagens de montanha,
duas de terceira e uma de quarta categoria.
Fonte: Record on-line
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