A opinião é unânime entre os atletas: a Taça da Europa de Quarteira deste ano conta com uma das mais fortes start lists de sempre, conforme foi destacado durante a conferência de imprensa da 20ª edição do Triatlo Internacional de Quarteira, professor Carlos Gravata, mas os portugueses querem estar à altura.
No sector masculino, destaque
para a dupla nipónica, Takumi Hojo e Kenji Nener, este último 14º classificado
nos últimos Jogos Olímpicos de Tóquio, enquanto, que hoje é 14º do ranking
mundial. Sobram ainda Seth Rider, norte-americano, 18º do ranking mundial e 4º
em Edmonton, assim como o suíço Fridelance e o italiano Nicola Azzano, entre
outros.
Na conferência de imprensa de
lançamento da prova, Ricardo Batista, que parte com o dorsal nº1o, sublinhou
que “Quarteira é sempre uma prova especial,
graças ao envolvimento do público”, e desejou o melhor a todos
os companheiros de seleção: “Espero que
possamos voltar a repetir o cenário de ver portugueses no pódio. Sinto-me bem e
vou dar o melhor, sabendo que esta start list está muito forte.”,
concluiu.
Na start list feminina há um
nome que sobressai, Summer Rappaport. A norte-americana, treinada pelo
português Paulo Sousa, líder do circuito mundial e 14ª em Tóquio, surge como
grande favorita em Quarteira. Segue-se a britânica Beth Potter, e as alemãs
Tertsch e Koch.
A portuguesa Maria Tomé,
dorsal nº16, foi à conferência de imprensa assumir os seus objetivos: “As minhas expectativas passam por melhorar o meu quinto
lugar do ano passado, apesar do leque de excelentes atletas. Sinto-me bem,
espero a ajuda do público”, acrescentou.
Na Taça da Europa Júnior moram
uma boa parte das esperanças nacionais. João Nuno Batista, irmão de Ricardo
Batista, assume que vê o irmão como ídolo que quer seguir, mas sobre a prova,
ao seu jeito, lá vai sorrindo: “Talvez vá
para ganhar, mas se conseguir um pódio já considero um bom resultado”.
A prova de Quarteira contará
com a presença de dois atletas ucranianos, Maryna Kyryk e Sergiy Kurochkin, que
chegam ao Algarve com o coração no seu País. Maryna explicou que “muitos atletas não conseguem treinar no País e têm
familiares em perigo. Muitos abandonaram a Ucrânia e outros estão na linha da
frente. O coração está com os meus pais, na Ucrânia, que não vejo há três
meses, mas estou preparada como atleta para mostrar que a Ucrânia continua viva
apesar da guerra. O mundo está a ver que a Ucrânia está do lado da razão e que
Putin está errado. É preciso parar esta guerra”, rematou perante
um consensual aplauso da plateia.
Fonte: Federação Triatlo
Portugal
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