É preciso recuar 36 anos para encontrar um pelotão com menos elementos
Foto: Lusa
O pelotão da Volta a Portugal,
que hoje foi para a estrada, é o mais pequeno desde 1984, com apenas 98
ciclistas a alinharem na edição especial condicionada pela pandemia de
covid-19.
É preciso recuar 36 anos para
encontrar um pelotão com menos elementos: no já distante ano de 1984, apenas 64
corredores partiram para a 46.ª Volta a Portugal, com as edições seguintes, até
ao ano passado, a superarem sempre os 100 inscritos.
“A situação pandémica e a necessidade de tomar
todas as medidas de mitigação de riscos levaram a Federação Portuguesa de
Ciclismo a decidir ter um pelotão com menos 20% de corredores do que os
presentes na Volta a Portugal de 2019”, justificou a organizadora desta edição
especial em 18 de setembro.
Ainda assim, a prova rainha do
calendário velocipédico nacional iria ter 15 equipas e um total de 105
ciclistas, mas o positivo de João Salgado nos testes prévios de deteção do novo
coronavírus, revelado no sábado, levou à exclusão da seleção portuguesa a 24
horas do início do prólogo.
No ano passado, partiram 132
corredores para a edição conquistada por João Rodrigues (W52-FC Porto), um
número também distante do recorde de 179 inscritos de 2000.
A edição especial da Volta a
Portugal arrancou hoje, em Fafe, com o português David Rodrigues (Rádio
Popular-Boavista) a ser o primeiro a sair para a estrada para o prólogo de sete
quilómetros, em que o campeão em título será o último a partir, às 17:20.
Fonte: Sapo on-line
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