Com
o aproveitamento de várias linhas ferroviárias desativadas e a transformação
das mesmas em ciclovias, ecovias e ecopistas, Portugal tem atualmente muitos
quilómetros cicláveis, seja por paisagens rurais ou urbanas.
Andar
de bicicleta é uma excelente forma de descobrir o país. Além do benefício para
a saúde, é um transporte económico, amigo do ambiente e confere um sentimento
de liberdade inigualável.
Percorra a galeria e descubra os principais locais para andar de
bicicleta, em Portugal
O
ramal ferroviário que ligava Valença a Monção foi desativado há vários anos,
tendo dado lugar a uma Ecopista destinada ao Cicloturismo e a passeios
pedonais, o que fez desta via ecológica a segunda em Portugal a aproveitar antigas
linhas ferroviárias - então desativadas. A ecopista tem uma extensão de 17km.
A
Linha do Sabor foi inaugurada no ano de 1938 e ligava a Linha do Douro, na
Estação do Pocinho, a Miranda do Douro - Estação de Duas Igrejas. Em 1988 a
linha foi desativada pela Refer e passados 18 anos, transformada em Ecopista
pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo. A ecopista prolonga-se por 25km.
A
Ecovia do Rio Lima é constituída por 5 percursos, que se estendem pelas margens
que banham os municípios de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e
Arcos de Valdevez. A ecopista estende-se por 25km.
A
ciclovia de Vila Nova de Famalicão é resultado do trabalho de recuperação que a
Câmara Municipal fez na antiga linha férrea entre Famalicão e a cidade balnear
da Póvoa de Varzim, ao longo de 28Km.
A
Linha do Corgo é uma linha de caminho-de-ferro desativada, que unia as
localidades de Peso da Régua e Chaves. Os municípios têm vindo a requalificar
este percurso, possibilitando assim percorrer e desfrutar da paisagem de
bicicleta, durante 6km que ligam Vila Pouca de Aguiar a Pedras Salgadas, mas o
objetivo é que futuramente ligue Chaves a Vila Real.
A
Linha do Tâmega ligava a estação de Livração (Marco de Canaveses), da Linha do
Douro, à estação de Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto), numa extensão total
de 52km. A totalidade da Ecopista situa-se na margem direita do rio Tâmega, às
vezes seguindo o rio Tâmega, mas também passando por paisagens urbanas e
vinícolas, ao longo de 40km.
A
antiga Linha do Dão, desativada, foi transformada na maior Ecopista de
Portugal. São mais de 48 quilómetros de Ecopista, assentes no antigo Ramal do
Dão e, que unem estes três Concelhos: Viseu, Tondela e Santa Comba Dão.
Marinha
Grande tem 14 vias cicláveis ao longo de 35 km. Esta Rede Municipal de
Ciclovias da Marinha Grande tem como objetivo primordial potenciar a utilização
da bicicleta como modo de deslocação alternativo numa estratégia de mobilidade
sustentável, seja para as deslocações casa/trabalho ou casa/escola, seja
meramente para fins desportivos ou de puro lazer.
O
Ramal Ferroviário de Mora, inaugurado em 1908, foi encerrado em 1990. A
Ecopista do Ramal de Mora resulta da conversão deste antigo ramal ferroviário
num Percurso pedonal e ciclável. A ecopista tem atualmente 20km, mas
pretende-se que futuramente ligue Évora a Mora, num total de 60km.
Ao
longo de cerca de 214 quilómetros e com acesso direto a várias praias, a Ecovia
do Litoral atravessa o Algarve de um extremo ao outro, através de um corredor
verde que liga o Cabo de São Vicente a Vila Real de Santo António, por caminhos
próximos do mar que atravessam os 12 concelhos do litoral meridional algarvio.
O
Município de Ponta Delgada não se alheou das deslocações em bicicleta e pôs em
prática o Plano de Mobilidade Sustentável. Deste Plano Municipal consta o
projeto de construção de corredores cicláveis por todo o concelho,
particularmente em Ponta Delgada, onde estão já em pleno funcionamento duas
ciclovias ao longo da nova Avenida do Mar e na frente marítima da cidade.
A
cidade do Funchal começou com uma ciclovia em 2009, que já foi, entretanto,
prolongada. Numa terceira fase, a ciclovia irá estender-se até ao centro da
cidade do Funchal.
O
Dia Mundial da Bicicleta comemora-se a 19 de abril e pretende promover o uso da
bicicleta como meio de transporte, por destacar os seus benefícios e por chamar
a atenção para os direitos dos ciclistas.
Calce
as sapatilhas e descubra o país enquanto pedala por locais que nunca veria se
viajasse de carro.
Fonte:
Sapo on-line
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