Por:
Alexandre Reis
Foto:
Paulo Calado
Alexandre
Dias tem o espírito e a determinação para superar o seu infortúnio. Depois de detetada
uma doença sem cura, a esclerose múltipla, o atleta natural de Vimioso
(Bragança) encontrou uma forma de combater a doença, dedicando-se à prática
desportiva.
"Bati
no fundo quando, aos 28 anos, pesava 116 kg. O calor e o stress do verão
afetavam-me, pelo que o médico aconselhou-me a fazer exercício. Depois, conheci
nas redes sociais uma dinamarquesa, com a mesma doença, que fazia maratonas e
na minha cabeça começou a bater que eu também poderia fazê-lo. Com treino
progressivo, fiz a minha primeira maratona aos 29 anos, e depois mais três em
2015. Foi quando perguntei, qual será o próximo desafio?", conta Alexandre
Dias, de 32 anos.
E
a resposta foi encontrada, face a uma das maiores competições da sua vida, com
a disputa do Ironman 70.3, que se realiza no próximo domingo em Cascais, um
triatlo com 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida: "Vai
ser um teste à minha capacidade física. Não vou lutar por uma classificação,
mas por acabar a prova. Cada caso é um caso para quem tem esclerose múltipla,
pelo que nem a todas as pessoas pode ser aconselhável o exercício físico. O
médico deve ser sempre consultado. Mas no meu caso, tem sido uma solução
saudável para combater a minha doença."
Alexandre
Dias tem esperança que a esclerose múltipla tenha um dia cura e por isso quer
preservar o corpo. Já realizou sete maratonas e um triatlo.
Volta
a Portugal foi cartão de visita
Alexandre
Dias acompanhou a Volta a Portugal em bicicleta, este mês, para divulgar a sua
causa: "A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla teve sempre um stand
nas chegadas. Acompanhei a iniciativa e houve uma boa interação com a
população, de modo a esclarecer as pessoas sobre a doença e a
desmistificá-la."
Fonte:
Record on-line
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