Por:
Lusa
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Lusa
O
ciclista espanhol Gustavo Veloso disse à agência Lusa que será o plano 'A' da
W52-FC Porto na Volta a Portugal, mas realçou que o importante é que o triunfo
fique na equipa.
"No
início, vou ser eu o plano A. Mas a estrada é que vai decidir", 'disparou'
o duas vezes vencedor da Volta a Portugal (2014 e 2015), numa conversa feita a
ritmo de contrarrelógio.
Depois
de ter perdido a última edição para o colega Rui Vinhas, Gustavo Veloso garante
que os dois -- aos quais se uniu, este ano, Amaro Antunes, o quinto
classificado na Volta ao Algarve - gerem bem a repartição do estatuto de líder.
"Se
não ganhar um, ganha outro. O importante é que a vitória fique na equipa. Todos
os anos vamos para a Volta com duas opções: um plano 'A' e um plano 'B'. Já
levo alguns anos como plano 'A', mas se ganha o plano B também não está
mal", assegurou.
De
regresso à Volta ao Alentejo, depois da queda aparatosa que sofreu em 2016 -
saiu em frente numa curva e ficou 'preso' debaixo de um carro -, o galego de 37
anos não conseguiu afastar do pensamento o azar do ano passado.
"Pensei
na queda, sobretudo no dia antes da primeira etapa e durante a primeira etapa.
Agora já passei naquele lugar e já me esqueci um bocado. É verdade que é algo
que está sempre presente, quando há situações de risco, chegadas perigosas.
Vem-me sempre à mente o 'trambolhão' que dei", assumiu o 'dragão', que
publicou, antes da primeira etapa desta edição, as radiografias nas quais se
podiam ver as mazelas sofridas.
Embora
o passado tenha ficado lá atrás, Veloso reconheceu que a queda na Alentejana
condicionou a sua época: "Não afetou para a Volta a Portugal, mas afetou
no sentido em que ia ter oportunidades de ter uma boa condição desde o início
da época até maio. A queda no Alentejo, que no ano passado foi em março, fez
com que estivesse seis semanas de baixa. Não estive essas seis semanas sem
treinar, mas com duas costelas partidas não podes treinar muito bem, porque
cada vez que respiras está a doer. Tudo isso condicionou essa primeira parte da
época, mas não condicionou o objetivo principal, que foi a Volta a
Portugal."
Sempre
com aquela que é a sua grande meta a cada temporada em mente, o experiente
ciclista da W52-FC Porto alterou ligeiramente o seu planeamento desportivo para
corresponder às exigências de uma primeira parte do ano mais preenchida,
estreando-se em competição na Volta a Valência, no início de fevereiro,
praticamente um mês antes do que aconteceu em 2016.
"Adiantei
um pouco o plano de treinos para poder aguentar o ritmo nestas corridas, porque
há muitas corridas no início do ano", justificou.
Fonte:
Record on-line
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