Por: Miguel Marques
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
A Bélgica anunciou o
alinhamento para os Campeonatos do Mundo de Estrada UCI de 2025, no Ruanda, com
Remco Evenepoel a assumir o papel de líder. O campeão do mundo de 2022 e atual
bicampeão mundial de contrarrelógio (2023 e 2024) terá ao seu lado uma formação
sólida, composta por Ilan Van Wilder, Victor Campenaerts, Tiesj Benoot, Florian
Vermeersch, Xandro Meurisse, Quinten Hermans e Cian Uijtdebroeks.
A seleção inclui dois colegas
de equipa de Evenepoel na Soudal - Quick-Step, Van Wilder e Louis Vervaeke, e
ainda três elementos da Team Visma | Lease a Bike: Campenaerts, Benoot e
Uijtdebroeks. Trata-se de um bloco equilibrado, que mistura experiência e
frescura, pensado para apoiar o líder belga num dos percursos mais exigentes da
história recente dos Mundiais.
Regresso
de Evenepoel à competição
Depois de ter abandonado a
Volta a França em julho, Evenepoel regressa esta semana às corridas na Volta à
Grã-Bretanha. O belga começou em bom nível no Tour, vencendo uma etapa e
envergando a camisola branca, com perspetivas realistas de terminar no pódio,
depois do terceiro lugar em 2024. Contudo, nos Pirenéus viveu três dias
desastrosos e acabou por abandonar. Agora, o foco passa por recuperar a melhor
condição física e mental antes da grande meta em Kigali.
O ano de 2025 não tem sido
fácil para Evenepoel. Após um 2024 de sonho, com duas medalhas de ouro nos
Jogos Olímpicos e o pódio na Volta a França, um acidente no inverno atrasou o
início da temporada. Só regressou à competição em abril e nunca atingiu o nível
esperado em julho. Os Mundiais no Ruanda surgem, por isso, como uma
oportunidade para fechar a época em alta.
Pogacar
parte como favorito
Tadej Pogacar chega a Kigali
como principal favorito à camisola arco-íris. O atual campeão do mundo e
tetracampeão da Volta a França será o homem a derrotar, com a maioria das
análises a apontarem-no como grande favorito.
A corrida de estrada
masculina, marcada para 28 de setembro, terá 267,5 quilómetros e um total de
5500 metros de desnível acumulado, um traçado que promete ser um dos mais duros
da história dos Mundiais. Será também a primeira vez que a competição se disputa
em solo africano, um marco histórico para a modalidade.
Jonas Vingegaard não estará
presente, uma vez que continua a competir na Volta a Espanha, deixando
Evenepoel como principal adversário direto de Pogacar. Para o belga, Kigali
representa muito mais do que uma medalha: é a hipótese de salvar uma época irregular
e mostrar, mais uma vez, porque é considerado um dos maiores talentos da sua
geração.
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