Ciclista despede-se após 16 temporadas como profissional
Por: Lusa
Foto: LUSA_EPA
O ciclista português Henrique
Casimiro (Efapel) anunciou hoje que vai colocar um ponto final na carreira
velocipédica no final do ano, aos 38 anos, após 16 épocas como profissional, no
que considera ser "o momento certo".
Numa publicação nas redes
sociais durante o dia de descanso da 85.ª Volta a Portugal, o veterano que
segue em 23.º da geral, já distante do camisola amarela, Afonso Eulálio
(ABTF-Feirense), afirma que a decisão "estava tomada anteriormente".
"Nenhum resultado, de
qualquer prova, a faria reverter. Termino assim a minha longa carreira com a
certeza de que é o momento certo, pois sempre mantive claro que queria terminar
sentindo-me competitivo e útil", escreveu o ciclista, na rede social
Instagram.
Agradecendo a todas as equipas
que representou, bem como à família, "os principais afetados pelas
exigências" da modalidade, e aos adeptos, notou que o corpo não tem
respondido, nesta última época, "da mesma forma".
"Nunca imaginei que o
sonho em ser ciclista daquele menino de 10 anos se transformasse em 28 anos de
dedicação plena a este desporto que tanto adoro, 16 dos quais como ciclista
profissional, um sonho que com persistência e trabalho se tornou uma realidade
magnífica", analisa.
O objetivo, agora, é
"desfrutar de cada quilómetro nesta reta final da carreira".
Casimiro, nascido em 22 de
abril de 1986, tem como ponto alto da carreira a vitória no Grande Prémio
Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho de 2019, ano em que acabou a Volta a
Portugal no 10.º posto.
Na Volta, de resto, somou mais
dois 10.º lugares, em 2018 e 2021, com o melhor ano a ser o de 2023, com o
sexto lugar final, acima do sétimo de 2016 e oitavo de 2017.
A carreira de profissional
começou em 2009 na Palmeiras Resort-Prio, como era então chamada a estrutura de
Tavira, tendo mudado para a Efapel em 2016, trocando-a pela
Kelly/InOutBuild/Oliveirense em 2020.
Dois anos depois, o alentejano
de Odemira, um dos mais experientes corredores do pelotão assinou pela 'nova'
Efapel e acompanhou os três anos do projeto.
Fonte: Record on-line
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