Por:
Ana Paula Marques
Foto:
EPA
Indiferente
às polémicas que rodeiam a Sky por suspeitas de recuso a substâncias ilícitas e
também aos que criticam o facto de estar a competir quando é investigado pelo
controlo positivo na Vuelta, Chris Froome não fugiu a estes assuntos no
arranque do Tirreno-Adriático, mas para dizer também que tanto ele como a
equipa querem prova na estrada que são os melhores.
"Temos
com uma grande equipa aqui e viemos para ganhar a geral", vincou o chefe
de fila da mais rica equipa do pelotão mundial, com um orçamento a rondar os 40
milhões de euros.
Quanto
ao resto, não passam de meras suspeitas que o parlamento britânico agudizou.
"Vi o relatório, é ‘lixo’. Nunca vi o Wiggins a fazer o que dizem. Se não
tivesse confiança na equipa, não estaria aqui", frisou ainda Chris Froome,
que tem sido visado por alguns adversários pelo facto de teimar em competir
enquanto o seu caso não tem uma decisão.
Um
deles é o holandês Tom Dumoulin, vencedor do Giro. Esquivou-se aos jornalistas
na conferência de imprensa de antevisão do Tirreno-Adriático, quando se
apercebeu de que o assunto era Froome. Seja como for, alguém conseguiu ouvir
dele que "se fosse o Froome, não estaria aqui".
Arranque em terceiro
O
Tirreno-Adriático, em Itália, conhecida como a Corrida dos Dois Mares é a
segunda prova de 2018 para Chris Froome, depois da estreia na Volta à
Andaluzia. Trata-se também do seu regresso ao território italiano, onde não
competia desde o Mundial de Florença, em 2013, ganho por Rui Costa. Alheio não
está o facto de este ano apontar baterias para a Volta a Itália, a única prova de
três semanas que ainda não ganhou.
O
início do Tirreno foi bastante positivo, com o terceiro lugar da Sky no
contrarrelógio coletivo, a apenas nove segundos da favorita BMC. "Os
rapazes estiveram fortes, estou muito satisfeito com o resultado",
sublinhou o diretor desportivo da Sky Matteo Tosatto, destacando o facto de
Geraint Thomas e Froome estarem em condições de discutir a corrida,
perspetivando que possam andar na frente na terceira e quarta etapas, com
montanha.
Entre
os portugueses, a Katusha, de José Gonçalves, em sexto, esteve melhor que a
Movistar, de Nelson Oliveira, 12ª mais rápida. Referência ainda para a
desistência de Mark Cavendish (Dimension), após queda, ele que já tinha
abandonado também no primeiro dia e pelas mesmas razões a Volta a Abu Dhabi.
Fonte:
Record on-line
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