Por:
Marco Martins
Foto:
Filipe Farinha
Alexander
Kristoff ainda tentou, mas ainda não foi desta que a Katusha-Alpecin, equipa
comandada por José Azevedo, conseguiu vencer neste Tour'2017. À chegada a
Troyes - após uma tirada ganha por Marcel Kittel -, o diretor desportivo da
formação suíça reconheceu a Record o trabalho durante a etapa e prometeu
ataques para breve.
"Foi
uma etapa controlada pelas equipas dos sprinters, na qual nós também
controlámos com o Tiago, que até foi o nosso primeiro ciclista a puxar. No
final havia toda esta tensão, todos queriam estar na frente, a estrada era
estreita, e nós fizemos um excelente trabalho com toda a equipa na preparação
do sprint. No final, o Alex [Alexander Kristoff] fez o seu melhor, deu o seu
máximo, acabou no quarto lugar, os outros foram mais fortes"
Ainda
que até agora o trabalho da equipa não tenha sido recompensado em vitórias,
Azevedo enaltece o que foi feito até agora: "Não podemos dizer que o
trabalho não pagou até agora. A equipa tem feito o seu trabalho, é importante o
trabalho que fazem na preparação do sprint e no controlo da etapa. Eu estou
convencido. O Alex dá o seu máximo todos os dias, e ele também quer ganhar.
Certamente não está satisfeito. Amanhã é outra chegada ao sprint, vamos tentar
novamente."
Na
memória do português está a tirada de abertura, que não correu de feição,
especialmente por Tony Martin, um crónico candidato, não passou do quarto
posto. "O contrarrelógio de Düsseldorf era um dos grandes objetivos que
tínhamos, não só neste Tour mas também nesta época. Não foi possível ganhar.
Houve um certo desapontamento naquela altura, mas temos de olhar para os
próximos dias. Na altura faltavam 20 etapas, agora faltam ainda 15. Temos de
continuar a lutar todos os dias. A equipa, nos dias em que há sprints, tem
estado sempre na frente, tem mostrado que é ativa, que assume as suas
responsabilidades. Estou satisfeito com o seu rendimento até ao momento.
Logicamente que gostávamos de ganhar e é para isso que aqui estamos",
frisou.
Ainda
sem vitórias no Tour'2017, Azevedo reconhece que as etapas de montanha que se
seguem contarão com elementos da Katusha nas fugas. "Claro que vamos
tentar integrar as fugas com o Tiago, com o Maurits [Lammertink] e com o Robert
[Kiserlovski]. O Robert até poderá ganhar uma etapa na alta montanha e até
pode, na geral, aproximar-se de um top-15. Acho que tem todas as condições para
isso. No entanto o nosso foco principal está centrado nas vitórias nas
etapas", explicou.
A
finalizar, José Azevedo deixou elogios ao papel de Tiago Machado no seio da
equipa. "O Tiago está aqui numa missão diferente. Nós valorizamos isso,
ele sabe disso. Sabe que o seu trabalho é tão importante como o trabalho
daquele que faz os últimos 500 metros. Aqui não há diferenças entre os
corredores, são todos importantes. Quando veio para o Tour, sabia qual era a
sua missão e aceita isso. O mais importante é que saiba que nós valorizamos o
seu trabalho", concluiu.
Fonte:
Record on-line
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