Por: Carlos Silva
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
Tadej Pogacar não está
habituado a sair de uma corrida frustrado, muito menos quando lança um dos seus
típicos ataques de longe, mas na Amstel Gold Race 2025, o campeão do mundo teve
de se contentar com o 2.º lugar, depois de ser apanhado por Mattias Skjelmose e
Remco Evenepoel nos quilómetros finais da clássica neerlandesa.
O esloveno da UAE Team
Emirates – XRG lançou o ataque decisivo a cerca de 40 quilómetros da meta,
inicialmente na companhia de Julian Alaphilippe, para pouco depois ficar
sozinho na frente da corrida.
“Esperava que o Julian
conseguisse ficar comigo mais tempo”, confessou Pogacar após a corrida. “Depois
dele ficar para trás, tentei aguentar-me sozinho. Mas atrás de mim estavam dois
homens fortes a trabalhar juntos.”
À medida que a diferença
diminuía, Pogacar mostrava crescente inquietação, olhando para trás
repetidamente enquanto Skjelmose e Evenepoel encurtavam as margens.
“Paguei o preço por isso”,
admitiu. “Devido ao forte vento frontal nos últimos 15 quilómetros, não
consegui aumentar mais as diferenças.”
Percebendo que seria apanhado,
o campeão do mundo optou por guardar energias para o desfecho final.
“Decidi esperar mais ou menos
e tentar vencê-los ao sprint. Foi um pouco arriscado e, no final, acabei em
segundo lugar”, disse com um sorriso irónico. “A meta estava a cinco metros de
distância.”
Reconhecimento e desportivismo
Apesar da desilusão, Pogacar
não perdeu a compostura nem o desportivismo, e fez questão de elogiar os seus
rivais, reconhecendo que foi batido de forma justa.
“Eu sabia que eles iam começar
a reduzir a diferença nas subidas. Tentei acelerar no início e no topo, mas,
como disse, havia vento de frente nas descidas e isso ficou-me caro.”
“Disse-o no início. O
Evenepoel está claramente em grande forma outra vez. Mas, no final, foi o
Skjelmose que foi o mais forte.”
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