Almeida, de 24 anos, impôs-se a Thomas no final dos 203 quilómetros entre Sabbio Chiese e Monte Bondone, com os dois a cortarem a meta após 5:53.27 horas
Por: Lusa
O ciclista britânico Geraint
Thomas (INEOS) disse hoje que é “bom estar de
volta à rosa”, camisola de líder da Volta a Itália que recuperou
na 16.ª etapa, em que foi segundo atrás do português João Almeida (UAE
Emirates).
“Teria
sido bom vencer a etapa, mas foi um daqueles dias em que tive de continuar a
correr. Não queria jogar ao gato e ao rato com o João, e com Primoz Roglic
atrás, então trabalhámos bem juntos, ele conseguiu bater-me no lançamento e,
infelizmente, ganhou-me no sprint. Mas é bom voltar à rosa”,
analisou o veterano líder do Giro.
Almeida, de 24 anos, impôs-se
a Thomas no final dos 203 quilómetros entre Sabbio Chiese e Monte Bondone, com
os dois a cortarem a meta após 5:53.27 horas. O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma)
foi o terceiro, a 25 segundos.
Nas contas da geral, o
português, que já liderava a juventude, subiu a segundo, a 18 segundos do
britânico da INEOS, que recuperou a camisola rosa, enquanto Roglic é terceiro,
a 29.
Segundo o campeão do Tour2018,
o abandono do francês Pavel Sivakov “não é o
ideal”, com o galês, que na quinta-feira cumpre 37 anos, a
reforçar o que já tinha dito na segunda-feira, no último de descanso, sobre as
capacidades de Almeida.
“Ele foi
sempre um dos maiores rivais que tenho, mostrou muitas vezes quão forte é, a
equipa dele também, por isso não me surpreendi”,
declarou.
Roglic pouco disse aos
jornalistas após a chegada a Monte Bondone, explicando que está “ainda a recuperar” das quedas que sofreu
e que gostaria de “estar a 100%”,
mas mostrou-se “feliz” por ainda estar na luta.
“Perdemos
uma batalha aqui, mas certamente não a guerra. Ainda há muito por vir nos
próximos dias, ainda temos confiança no melhor resultado possível”,
afirmou.
Uma das ‘sensações’ da
etapa foi o irlandês Eddie Dunbar (Jayco-AlUla), que subiu a quinto na geral
após ser o último a descolar do trio de favoritos, e por isso registou “um dia positivo”.
“Isto foi
tudo o que sempre quis, uma oportunidade para correr assim, e felizmente a
equipa acreditou em mim, trabalhámos no duro no último meio ano”,
disse.
Na quarta-feira, a 17.ª etapa
liga Pergine Valsugana a Caorle em 197 quilómetros maioritariamente planos,
permitindo uma possível disputa ao sprint, antes de a montanha regressar para
voltar a testar os candidatos.
Fonte: Sapo on-line
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