Almeida impôs-se a Thomas no final dos 203 quilómetros entre Sabbio Chiese e Monte Bondone, com os dois a cortarem a meta após 5:53.27 horas
Foto: Photo by Luca Bettini /
AFP
O ciclista português João
Almeida (UAE Emirates) disse hoje estar “superfeliz”
com “um sonho tornado realidade”,
após ter vencido a 16.ª etapa da Volta a Itália, em Monte Bondone, subindo a
segundo na geral.
“Estou
superfeliz, é um sonho tornado realidade. Após quatro anos a estar tão perto e
tão longe, finalmente consegui vencer. Estou superfeliz e sem palavras para o
descrever”, disse hoje o ciclista português de 24 anos,
pouco depois de triunfar no primeiro dia da terceira e última semana da 106.ª
edição.
Almeida impôs-se a Thomas no
final dos 203 quilómetros entre Sabbio Chiese e Monte Bondone, com os dois a
cortarem a meta após 5:53.27 horas. O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) foi
o terceiro, a 25 segundos.
Nas contas da geral, o
português, que já liderava a juventude, subiu a segundo, a 18 segundos do
britânico da INEOS, que recuperou a camisola rosa, enquanto Roglic é terceiro,
a 29.
O ciclista de A-dos-Francos
(Caldas da Rainha) ‘brilhou’ na edição de 2020, em que acabou em quarto e
liderou a prova durante 15 dias, e em 2021 foi sexto, abandonando por covid-19
no ano passado, e por várias vezes esteve perto da vitória em etapa, que só
chegou hoje.
Depois de a equipa ajudar a
selecionar o grupo de favoritos, o português atacou a seis quilómetros da meta
na ‘mítica’ subida a Monte Bondone, primeiro sozinho e depois com Thomas a
juntar-se-lhe para isolar Roglic, acabando por bater o campeão da Volta a
França em 2018 ao sprint.
“A equipa
foi fantástica, fizeram um grande trabalho como sempre. Foi um dia muito
difícil, com muito sobe e desce difícil para as pernas. No fim, sentia-me bem e
arrisquei. Se não tentas, nunca descobres. Tentei e consegui, estou muito feliz
e agradecido à equipa, família, namorada e a todos os que acreditam em mim”,
declarou o português.
O líder da classificação da
juventude, e segundo na geral, mantém a toada ofensiva, pelo menos no discurso,
ao olhar para o que falta do Giro, até porque considera fazer parte do seu
‘ADN’ de corredor.
“Tento
sempre atacar, se me sinto bem. Luto sempre até ao fim”,
garante.
Fonte: Sapo on-line
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