A carta de ação climática da UCI foi assinada por equipas profissionais como a Jumbo-Visma, Bora-Hansgrohe, Cofidis, UAE Team Emirates e Trek-Segafredo, bem como a ASO e a RCS Sports, que organizam o Tour e o Giro, respetivamente
Por: Lusa
Os organizadores da Volta a
França e da Volta a Itália estão entre as 80 entidades profissionais de
ciclismo que se comprometeram a reduzir o seu impacto no meio ambiente, revelou
hoje a União Ciclista Internacional (UCI).
Com o seu gesto, estas
organizações comprometem-se a “medir e
reportar as suas emissões de acordo com as normas internacionalmente
reconhecidas” e a “tomar medidas concretas para reduzir a sua produção de
resíduos e as suas necessidades energéticas”.
Entre outros eventos
desportivos, as provas de ciclismo têm sido visadas, nos últimos anos, quanto
ao seu impacto no ambiente, sobretudo a Volta a França que no último verão
chegou a ter várias etapas bloqueadas por ativistas.
O excessivo número de veículos
nas estradas, bem com o dos brindes aproximadamente 18 milhões, são alguns dos
argumentos apontados pelos críticos, entre os quais o autarca de Lyon, Gregory
Doucet, que em 2020 acusou a prova de ultrapassar os limites em termos de
preservação ambiental.
Para tentar mitigar as
críticas, o Tour passou tomou algumas medidas, entre as quais tentando reduzir
a frota e fazer os brindes publicitários de material reciclado.
De acordo com a ASO,
organizadora da competição, a pegada de carbono foi reduzida em 2021 em cerca
de 40% (216.000 toneladas de CO2 libertadas) em relação a 2013 (341.000
toneladas).
Fonte: Sapo on-line
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