Por:
José Morais/Joaquim Gomes/Podium
Foto:
Podium
A Volta
a Portugal em Bicicleta, na sua 81ª edição, este ano promete, vamos ter mais
uma Volta a Portugal um pouco saltitona, mas a dificuldades de colocar a mesma
na estrada a isso dá origem, e vai sem dúvida muito positiva, a mesma a começar
em Viseu, vem dar um salto às portas da capital, e volta para o norte, com o
regresso da Etapa Rainha, a Torre na 4ª etapa, o que muito vem beneficiar a
Volta, e os amantes da mesma.
Mas,
será que a 10ª e última etapa, o contra-relógio entre Vila Nova de Gaia e o
Porto, irá definir o vencedor, ou que na véspera na 9ª etapa, a subida ao alto
da Senhora da Graça, ditará o vencedor, cá estaremos para ver, por agora ficam
as palavras de Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal.
“A 81ª Volta a Portugal Santander que
recupera a importante presença do Nordeste Transmontano consegue, de forma
equilibrada, unir com fases de adaptação, transição e recuperação os dias mais
exigentes da prova, em que se destacam os finais na Serra da Estrela, Serra do
Larouco e Sr.ª da Graça. Entendendo a Volta como um fenómeno social com
responsabilidades bem mais abrangentes, em analogia com aquelas que se esgotam
no campo desportivo, conseguimos, ainda e cumprindo um dos seus grandes
desígnios, promover estreias absolutas, como o caso das partidas de Miranda do
Corvo e Pampilhosa da Serra. Algo que, após 92 anos de história, se torna cada
vez mais difícil.
Ainda no campo desportivo importa referir
algumas alterações regulamentares que pretendem promover maior distinção dos
velocistas, na luta pela classificação por pontos. Algo que as características
intrínsecas do nosso território e, em particular, de muitas das nossas cidades,
têm, ano após ano, arredado, os melhores “sprinters”, do símbolo de guia que
lhes estaria, legitimamente, destinado, a Camisola Verde.
A terminar, e ainda que bem longe das
saudosas três semanas de competição, a Volta continua, pelos diversos fatores
que a influenciam, a apresentar um elevadíssimo grau de exigência. E é este
facto que vai, após 10 dias de competição, fazer do CRI de V. N. de Gaia
-Porto, colocado estrategicamente no último dia de prova, uma das etapas mais
importantes da corrida, dignificando o regresso destes dois municípios, há
muito notabilizados na história da Volta.
Palavra do Diretor de Prova
"Em suma, esta é uma Volta marcada decisivamente pelo
regresso do final na Torre, utilizando a famosa vertente da Covilhã - Penhas da
Saúde - Torre, mas onde as chamadas etapas de transição, muitas vezes marcadas
pelo intenso calor e orografia adversa, se podem tornar mais “madrastas” que as
etapas teoricamente mais difíceis."
Joaquim Gomes”
Fonte:
Podium
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