Adriano Malori contínua em coma induzido na sequência do traumatismo
cranioencefálico.
Foto: Lusa
A Movistar negou ter ocultado
dados sobre o estado clínico do ciclista Adriano Malori, que continua em coma
induzido na sequência do traumatismo cranioencefálico que sofreu numa queda na
quinta etapa do Tour de San Luis.
A equipa líder do ‘ranking’
mundial respondeu assim às especulações surgidas nos últimos dias na imprensa,
sobretudo na espanhola, que davam conta que o estado do ciclista italiano era
mais grave do que foi tornado público e que este teria caído devido a um
problema de saúde e não o contrário.
Depois de informar que o campeão
italiano de contrarrelógio vai ser transferido para uma clínica especializada
de Buenos Aires (Argentina), a fim de ser submetido a exames médicos “mais
precisos, com técnicas e instrumentos não disponíveis na clínica de San Luis,
na qual ingressou depois do seu acidente”, a formação espanhola assumiu
sentir-se na obrigação de clarificar algumas informações veiculadas em
diferentes meios de comunicação.
“Primeiro, os corredores que
presenciaram o acidente de perto corroboraram a forma como este se produziu:
Adriano Malori passou por cima de um buraco, o que o desequilibrou e fez cair
contra o asfalto. Esta foi, sem dúvida, a causa do acidente”, começa por
esclarecer o comunicado.
A Movistar explica que, depois do
acidente e de ser admitido no hospital, Malori foi induzido em estado de coma,
“entendendo-se como tal o estado de sedação induzido com o objetivo de permitir
que as lesões do paciente sarem de forma controlada”, pelo que, em nenhum
momento, o coma foi consequência direta do traumatismo.
“A Movistar sempre informou do
estado físico dos seus ciclistas quando, como no caso de Adriano Malori, são
vítimas de um acidente em competição ou fora dela. A informação é dada com a
maior transparência e mediante atualizações periódicas, sem prejuízo das
limitações que, em ocasiões, impõe o respeito devido da intimidade do corredor
afetado e dos seus próximos”, prossegue a nota.
Em jeito de
conclusão, a equipa na qual alinha o português Nelson Oliveira garante que
nunca teve a intenção de ocultar a maior ou menor gravidade do estado físico do
corredor.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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